O ano de 2024 é o dos recordes na arrecadação federal. Em maio, os recursos gerados pelo pagamento de impostos, contribuições e demais receitas somou R$ 202,9 bilhões, de acordo com levantamento feito pela Receita Federal. Trata-se de um aumento real, desconsiderando a inflação, de 10,46% em relação ao mesmo período do ano passado e da maior arrecadação já registrada para o mês desde o início da série histórica, em 1995.
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, a arrecadação totalizou R$ 1,1 trilhão, o que significa um avanço também expressivo de 8,72% versus igual período de 2023. É inegável, portanto, que a estratégia do governo de aumentar as receitas tem sido bem-sucedida. Contudo, é certo que o rombo das contas públicas não diminuirá enquanto não for instituído um programa abrangente de corte das despesas. Nesse aspecto, não há sinal da equipe econômica de que algo nesse sentido será feito.
Combustíveis fósseis perdem espaço na matriz energética brasileira
A participação dos combustíveis fósseis está em queda na matriz energética brasileira. Um relatório feito pela Empresa de Pesquisa Energética em parceria com o Ministério de Minas e Energia mostrou que o petróleo e seus derivados respondem atualmente por 35,1% da matriz nacional. Há uma década, o índice era de 39,2%. Considerando a mesma base comparativa, a fatia do gás natural caiu de 13,5% para 9,6%. Segundo especialistas, a redução é positiva, mas insuficiente para frear os danos ao planeta.
Nvidia perde US$ 430 bilhões em valor de mercado
Tudo o que sobe muito rápido pode cair na mesma velocidade. Poucos dias depois de superar a Microsoft para se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a americana Nvidia, especializada em chips de inteligência artificial, viu seu valor de mercado ser reduzido em US$ 430 bilhões. Os investidores não gostaram de saber que Jensen Huang, o fundador da companhia, vendeu US$ 95 milhões em ações da companhia. No mercado financeiro, há o temor de que o otimismo com a Nvidia possa ter sido exagerado.
Netflix ensaia oferecer planos grátis
A Netflix, maior empresa de streaming do mundo, pretende tirar da gaveta uma ideia que circula há um bom tempo: planos grátis, mas com anúncios. Segundo revelou a agência Bloomberg, a iniciativa será testada, na fase inicial, apenas em alguns países da Europa e Ásia. Se o projeto for bem-sucedido, será levado mais tarde para outros mercados, inclusive Brasil e Estados Unidos. Qual é o sentido de oferecer programação grátis? A lógica é aumentar a audiência e, assim, cativar um novo público.
Rapidinhas
Os brasileiros vão invadir Paris durante os Jogos Olímpicos. Pelo menos é isso o que mostra um levantamento feito pelo Airbnb. A empresa diz que hóspedes oriundos do Brasil ocupam a oitava posição em número de noites reservadas para o período do evento. Ingleses, franceses a americanos ocupam as primeiras posições no ranking.
A montadora alemã Volkswagen vai investir US$ 5 bilhões na fabricante americana de veículos elétricos Rivian. Segundo a Volks, o acordo prevê também o compartilhamento de softwares para o desenvolvimento de modelos movidos a eletricidade. Após o anúncio do acordo, as ações da Rivian chegaram a disparar 40% na bolsa de Nova York.
O francês Bernard Arnault, dono do império de luxo LVMH e terceiro homem mais rico do mundo, comprou ações da Richemont, dona da emblemática joalheria Cartier e de grifes como Montblanc e Piaget. Com a LVMH, Arnault já controla 70 marcas de luxo, como Louis Vuitton, Christian Dior, Fendi, Givenchy e Moët & Chandon.
Encontrar meios de combater a emissão de poluentes vai custar caro – inclusive para o bolso dos consumidores. A companhia aérea alemã Lufthansa cobrará uma taxa de 72 euros em suas tarifas para cobrir “parte dos custos adicionais cada vez maiores devido a requisitos ambientais regulatórios”, conforme informou a empresa.
15%
Foi quanto cresceu o mercado brasileiro de bioinsumos na safra 2023/2024, conforme levantamento feito pela CropLife, entidade que representa 23 indústrias de defensivos e sementes no país
“Eu sempre vejo muito valor no consenso. A chance de errar em nove pessoas é menor do que a de errar sozinho. Mas acho muito importante que cada diretor vote com coerência, e que o consenso não vire um escudo para evitar críticas”
Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central, sobre a decisão unânime da autarquia manter inalterada a taxa de juros