O governo Lula e o mercado financeiro parecem ter construído um muro intransponível. De um lado, o presidente faz questão de se mostrar alheio às preocupações do setor, considerado por ele elitista e bolsonarista. De outro, investidores e gestores tratam a gestão atual como desastrosa e incapaz de fazer a agenda econômica melhorar.
Exageros à parte, fato é que boa parte das incertezas que pairam sobre o país se devem à pouca disposição de Lula para melhorar as contas públicas. Sua obsessão, de que o estado deve ser o indutor do crescimento, o impede de enxergar com clareza que é perigoso gastar demais – a conta, afinal, chegará cedo ou tarde.
Por sua vez, o mercado deveria reconhecer que nem tudo está perdido. Se não brilhar em 2024, o PIB continuará crescendo, a inflação estará sob controle, pelo menos por enquanto, e o desemprego atingiu os níveis mais baixos em uma década. Lula tem cometido erros, mas não estamos vivendo a tragédia anunciada por muita gente.
Microsoft vai desenvolver soluções para o agro brasileiro
A Microsoft Brasil assinou parceria inédita com a PwC Agtech Innovation, um dos principais centros de inovação agrícola do país. Com o acordo, a gigante americana de tecnologia passará a contribuir para o desenvolvimento de soluções voltadas às atividades do campo. Localizado em Piracicaba, no interior paulista, o PwC Agtech Innovation conta com 400 startups cadastradas e tem se destacado como um sistema que integra grandes empresas, academia, poder público e jovens desenvolvedores.
Canais digitais respondem por quase 80% das transações bancárias
Poucos setores mudaram tanto na última década quanto a indústria financeira. Há uma explicação óbvia para isso: o desenvolvimento tecnológico. De acordo com um novo estudo feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com a consultoria Deloitte, os canais digitais já respondem por 79% das transações bancárias. Em 2022, o índice era de 76%. Os aparelhos celulares são os maiores culpados por essa transformação: 70% das movimentações bancárias passam por eles.
Amazon entra na briga da inteligência artificial
As grandes empresas de tecnologia não querem perder a onda da inteligência artificial. Enquanto Microsoft, Apple e Meta têm projetos robustos na área, a Amazon estava ficando para trás. A empresa fundada por Jeff Bezos, contudo, prepara-se para entrar no jogo. De acordo com informações publicadas no portal Business Insider, que acessou documentos internos da Amazon, a companhia está desenvolvendo um chatbot, chamado de “Metis”, e que deverá ser lançado comercialmente em setembro.
R$ 6,9 trilhões
era a dívida pública federal brasileira em maio, segundo o Tesouro Nacional. A cifra cresceu 3,1% em relação a abril
Rapidinhas
- O presidente da Comissão de Direito Minerário da OAB e conselheiro do Sindicato das Indústrias Extrativas de Minas Gerais, Eduardo Couto, defende a retirada do minério de ferro do projeto de lei complementar apresentado pelo governo para regulamentar o Imposto Seletivo – também chamado de “imposto do pecado” – da Reforma Tributária.
- Segundo Couto, o setor tem investido em técnicas que reduzem o impacto ambiental. “Os novos processos demandam expressivos investimentos pela indústria extrativa mineral”, disse, em audiência da Câmara. “Para que seja possível a realização desses investimentos, nós defendemos a exclusão do minério de ferro do imposto seletivo.”
- A agência de viagens corporativas Voll detectou um aumento de 37% dos negócios em maio versus o mesmo mês do ano passado. Segundo a empresa, o avanço reflete a queda expressiva de preços das passagens aéreas. No mês, os destinos corporativos mais procurados foram São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Campinas e Belo Horizonte.
- As bets viraram febre no país. Uma pesquisa realizada pela consultoria Ilumeo constatou que 47% dos brasileiros já apostaram nessas plataformas e 36% consideram fazer isso. Apenas 17% descartam a experiência. Entre aqueles que apostam, 62% afirmam que a principal motivação é a possibilidade de gerar renda extra.
“Nós queremos saber se o gasto está sendo bem feito, sem levar em conta o nervosismo do mercado”
Luiz Inácio Lula da Silva - Presidente da República