De tempos em tempos, as maiores montadoras de veículos do mundo envolvem-se em escândalos ligados à área ambiental ou de segurança. Em 2015, a alemã Volkswagen foi denunciada por fraude nas emissões de poluentes por seus carros. Conhecido como “dieselgate”, o caso resultou no pagamento de compensações financeiras à empresa por seu ex-CEO Martin Winterkorn.

 

Agora é a japonesa Toyota que está no centro dos holofotes. Nesse caso, a denúncia envolve questões relativas à segurança. Uma investigação conduzida pelo Ministério dos Transportes do Japão concluiu que a empresa apresentou dados incorretos em testes feitos por sete modelos, além de usar veículos modificados – aqueles que não circulam nas ruas ou não atendem a padrões estabelecidos pelo governo – para experimentos de colisão. O caso é grave. “Pedimos sinceras desculpas por qualquer preocupação ou inconveniente que isso possa causar aos nossos clientes”, disse a Toyota, em comunicado.

 

Mercado aumenta projeção da Selic e da inflação

 



 

A julgar pelas projeções do mercado financeiro, os investidores em renda variável terão tempos difíceis pela frente. O novo Boletim Focus aposta que haverá apenas mais um corte da Selic, a taxa básica de juros da economia, em 2024. Trata-se de péssimo sinal para quem investe em ações – com a Selic alta, a renda fixa se torna mais atrativa. Segundo o relatório, a Selic encerrará o ano em 10,25%, enquanto a inflação será de 3,88%, acima dos 3,86% projetados na semana passada.

 

Indústria de refrigerantes passa por mudança histórica

 

 

O ano de 2023 representou um marco para a indústria de refrigerantes. Um relatório da consultoria Beverage Digest constatou que, pela primeira vez em muito tempo, a Pepsi deixou de ser a segunda colocada no mercado americano, o mais importante do mundo. Ela foi ultrapassada pela Dr Pepper, empresa criada em 1885 e que agora ganhou a preferência dos mais jovens. No final do ano passado, a Pepsi detinha 8,31% de participação de mercado, enquanto a Dr Pepper estava com 8,34%.

 

Petrobras corta preço do querosene de aviação

 

A gestão de Magda Chambriard à frente da Petrobras mal começou, mas ela já começou a mudar o preço dos combustíveis. Ontem, a empresa anunciou o corte de 7,6% no valor médio do querosene de aviação vendido para as distribuidoras. Com o novo reajuste, a redução acumulada no ano é de 8,8% – o equivalente a R$ 0,36 por litro. Em comparação com dezembro de 2022, a queda é de aproximadamente 30%. Ressalte-se que, em 2024, a empresa não modificou os preços da gasolina e do diesel.

 

 

15%

foi quanto cresceu a demanda de crédito por empresas em abril na comparação com o mesmo mês de 2023, segundo a Serasa Experian


“Eu posso comprar qualquer coisa que eu queira, mas infelizmente não posso comprar tempo”

Warren Buffett
Investidor americano, que fará 94 anos em agosto

 

Rapidinhas

  • O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra da usina de gás da Copel pela Âmbar Energia. Localizada no município de Araucária, no Paraná, a unidade está avaliada em R$ 320 milhões. Com a aprovação do Cade, a Âmbar passará a administrar uma usina com capacidade de geração de 484 MW.
  • A Positivo Tecnologia concluiu o processo de compra da unidade de TI do Grupo Algar, conhecida como Algar Tech MSP. O negócio envolve o pagamento de R$ 235 milhões – R$ 190 milhões foram quitados em março, no fechamento da transação, enquanto os R$ 45 milhões restantes serão desembolsados em um período de até 12 meses.
  • O número ainda está distante do período áureo de uma década atrás, mas, ainda assim, é expressivo. De acordo com projeção da agência de classificação de risco Moody’s, o PIB da China crescerá 4,5% em 2024 – a estimativa anterior, feita no mês passado, apontava para um avanço de 4%. O comércio e a atividade manufatureira impulsionaram o resultado.
  • O grupo Carrefour Brasil ampliou, até pelo menos 30 de junho, o prazo de congelamento de preços para itens de primeira necessidade em suas unidades no Rio Grande do Sul. Fazem parte da lista produtos como arroz, feijão, água, roupas de inverno, ração para animais e cobertores, entre outras mercadorias.
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