Apesar de não estar em conflito com outros países e de não enfrentar situação de guerra civil, o Brasil é uma das nações mais perigosas do mundo. A constatação vem de um estudo elaborado pelo Institute for Economics and Peace (IEP), que analisou dados de 163 países – e que considera, para a definição do ranking, inclusive conflitos armados.

 

O Brasil aparece na vergonhosa 131ª posição na lista de segurança – na América do Sul, só é menos perigoso que Venezuela e Colômbia. Iêmen, Sudão e Sudão do Sul são os lugares mais inseguros do mundo. No campo oposto, Islândia, Irlanda e Áustria qualificaram-se como os mais seguros.

 



 

A violência é um entrave para o desenvolvimento do Brasil. Segundo recente estudo feito pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia brasileira cresceria 0,6 ponto percentual a mais por ano se a criminalidade recuasse para a média mundial. A insegurança afasta investimentos, amedronta turistas e provoca fugas de cérebros.


Disney aumenta a aposta
em parques temáticos

A Disney vai investir US$ 17 bilhões para construir um parque temático em Orlando, nos Estados Unidos. Será o seu quinto empreendimento na cidade – os outros quatro são os bem-sucedidos Magic Kingdom, Epcot, Hollywood Studios e Animal Kingdom. O projeto faz parte da estratégia da empresa de reforçar os aportes em parques temáticos, que se tornaram mais lucrativos do que outras divisões de negócios. Uma iniciativa em curso é a DisneylandForward, que será erguida em Anaheim, na Califórnia.


Corte de juros nos EUA
poderá ocorrer em 2024

O aguardado corte de juros nos Estados Unidos vai demorar para ocorrer, mas aumentam as possibilidades de que a medida seja tomada em 2024. A avaliação é do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco Central Americano) de Minneapolis, Neel Kashkari. Em declaração feita ontem para a rede de televisão CBS, o executivo afirmou que a previsão de corte até dezembro “é razoável.” Na semana passada, o Fed manteve os juros no intervalo entre 5,25% e 5,50%, o mesmo nível desde julho do ano passado.


Estrangeiros sacam recursos
da bolsa brasileira

Os investidores estrangeiros estão desanimados com as perspectivas da economia brasileira, o que pode ser medido pela debandada de recursos na B3. No ano, eles retiraram cerca de R$ 45 bilhões da bolsa de valores de São Paulo. Para o banco americano J.P. Morgan, uma das razões para o movimento é a dificuldade do país para cumprir as metas fiscais. “Mas há uma escassez de recursos para mercados emergentes em geral na ausência de juros mais baixos nos Estados Unidos”, disse também o banco.


“Os melhores do mundo não são os melhores porque ganham todos os pontos. É porque sabem que vão perder uma vez ou outra e aprenderam a lidar com isso”

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Roger Federer
Ex-tenista suíço, um dos maiores esportistas de todos os tempos. Federer fez um discurso fabuloso para os formandos de 2024 do Dartmouth College, nos Estados Unidos.


Rapidinhas

Em maio, os fundos de investimentos tiveram resgates líquidos de R$ 8,8 bilhões – foi o primeiro mês no vermelho em 2024, conforme levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No acumulado do ano, contudo, o saldo permanece positivo em R$ 151,8 bilhões.

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O Brasil se tornou um dos maiores exportadores de petróleo no mundo. Para se ter ideia, na última década o país vendeu ao exterior
R$ 2 trilhões, conforme estudo do Comextsat, o banco de dados do Ministério da Indústria e Comércio. As remessas permanecem em expansão. Entre maio de 2023 e maio de 2024, exportamos
R$ 320 bilhões em petróleo.

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A americana Tesla convocou um recall de 125 mil veículos nos Estados Unidos devido a falhas no cinto de segurança. Segundo a Administração Nacional de Segurança no Trânsito Rodoviário dos Estados Unidos, os veículos atingidos são o Model S, Model Y, Model X e Model 3. Em 2024, a Tesla chamou
2,5 milhões de carros para recall.

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O Brasil é amigável para a adoção de novas tecnologias. Pelo menos é isso o que mostra um estudo feito pela consultoria Michael Page. Segundo a pesquisa, somos o país da América Latina que mais
usa inteligência artificial no trabalho. As áreas que se destacam na incorporação de IA são mídia e consultorias.

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