Há uma razão principal para as autoridades apurarem com rigor e punirem os responsáveis pela fraude contábil na Americanas: os prejuízos causados aos milhares de investidores da companhia. Desde a revelação do escândalo, em janeiro de 2023, as ações da empresa desabaram 97% – não é difícil imaginar o sofrimento vivido por aqueles que possuem papéis da rede.

 

Ontem, a Justiça decretou a prisão de dois ex-diretores da Americanas: Miguel Gutierrez, o antigo CEO, e Anna Saicali. Ambos estão fora do Brasil e serão incluídos na lista de procurados da Interpol. As fraudes contábeis envolvem a astronômica quantia de R$ 25 bilhões e, segundo as investigações, ao menos 14 executivos podem ter participado das falcatruas. Há indícios de que os resultados financeiros do conglomerado foram forjados com o torpe objetivo de demonstrar um falso aumento de caixa e, assim, valorizar artificialmente as ações da empresa na bolsa.



Odebrecht Engenharia e Construção protocola pedido de RJ

 





A OEC (Odebrecht Engenharia e Construção) protocolou ontem o já esperado pedido de recuperação judicial. Sua meta é reestruturar a dívida – colossal, registre-se – de US 4,6 bilhões, o equivalente a R$ 25,4 bilhões.A maior parte do valor é de bonds emitidos entre 2004 e 2014 e que foram herdados do processo de RJ da Novonor, a holding que controla a construtora. O pedido ainda será avaliado pela Justiça e só depois o grupo poderá apresentar o seu plano de recuperação para os credores.



Crise do mercado de capitais prejudica privatização da Sabesp

 

A privatização da Sabesp, a empresa de água e esgoto de São Paulo, entra na reta final – mas, pelo menos por enquanto, é uma decepção. Apenas uma empresa, a Equatorial, candidatou-se para se tornar acionista de referência da companhia. A outra interessada, a Aegea, desistiu pouco antes do prazo regulamentar para apresentar a proposta, o que representou uma ducha de água fria para o governo paulista. Para especialistas, a crise no mercado de capitais tirou o ânimo de possíveis investidores.



Netflix vai investir em complexos temáticos

 

 

Com a disputa cada vez mais acirrada entre as empresas de streaming, a Netflix, líder do setor, decidiu diversificar os negócios. A empresa vai inaugurar, em 2025, dois complexos temáticos nos Estados Unidos. Eles ficarão sediados em Dallas, no Texas, e em King of Prussia, na Pensilvânia. O objetivo é oferecer atrações inspiradas em séries de sucesso como Stranger Things e Round 6. Não se trata, contudo, de grandes parques – a estratégia é usar esses espaços como veículos de marketing.


Rapidinhas



A Lojas Renner é a única empresa brasileira na lista elaborada pela revista americana “Time”, que elencou as companhias mais sustentáveis do mundo. A publicação destaca soluções como o uso de algodão certificado nas coleções da Renner, além da adoção em larga escala de processos que reduzem o uso de água e produtos químicos.



A fabricante holandesa de cervejas Heineken criou uma área de negócios que tem a missão de obter retorno financeiro a partir de iniciativas ligadas à sustentabilidade. Chamado Heineken Spin, o projeto deverá acelerar a transição energética da empresa e aumentar os índices de reciclagem na cadeia de produção de bebidas.

 



O BID Invest, segmento do Banco Interamericano de Desenvolvimento, emitiu R$ 50 milhões em bonds para financiar iniciativas sustentáveis na Amazônia. Os títulos vencem em 2029, com remuneração anual de 11,4%. Atualmente, a carteira do BID Invest soma USS 21 bilhões em ativos sob gestão.



A Copersucar, gigante do setor de açúcar e etanol, e a Geo bio gas&carbon, especializada na produção de biometano, assinaram um acordo para o desenvolvimento de tecnologia capaz de converter biogás em SAF (combustível de aviação sustentável, na sigla em inglês). As empresas vão construir uma planta que iniciará as operações em 2025.



1,4%

foi quanto cresceu, no primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos em comparação com o trimestre anterior, conforme divulgado pelo Escritório de Análise Econômica (BEA)



“Nós estamos criando um abismo entre o consumo e a capacidade de oferta. Essa é a reflexão que temos que fazer, porque estamos inibindo a capacidade de oferta e, em um prazo muito curto, vamos ter problema de pressão inflacionária”
Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)



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