Sem inovação, não há desenvolvimento. Sob essa ótica, o cenário da indústria brasileira é alarmante. Um levantamento do IBGE mostrou que os aportes em pesquisa e desenvolvimento (P&D) feitos pelo setor de transformação entre 2017 e 2022 se manteve estável, na casa dos R$ 30 bilhões anuais.
Para especialistas, o país pouco avançará enquanto esse número não crescer de maneira expressiva. Para se ter ideia, as maiores indústrias brasileiras, aquelas com mais de 500 empregados, gastam 1,07% de suas receitas anuais com P&D. A média mundial é bem maior, de 4,7%. Há gargalos onde quer que se olhe.
Outro estudo, desta vez realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC), revelou que apenas 7% das organizações brasileiras consultadas realizaram trabalhos ligados à inteligência artificial nos últimos cinco anos. Superar essas deficiências é urgente, sob o risco de o país perder mais uma corrida tecnológica.
China aposta alto na indústria automotiva
A China vive uma nova revolução, mas desta vez o foco é a indústria automotiva. Segundo números da americana KYield, existem 123 montadoras instaladas no país, mais do que em qualquer nação. A indústria chinesa está capacitada para produzir 40 milhões de automóveis por ano, sendo que uma década atrás o número não chegava a 20 milhões. Em 2023, saíram das plantas chinesas 30 milhões de carros – para efeito de comparação, o Brasil fabricou 2,3 milhões de unidades no ano passado.
Depois da crise, vinícola Aurora tem melhor desempenho da história
No início de 2023, a vinícola Aurora enfrentou grave crise. A empresa gaúcha fundada em 1931 foi acusada de usar mão de obra análoga à escravidão durante colheita de uva na cidade de Bento Gonçalves. Depois de pedir desculpas e afirmar estar envergonhada, a companhia tomou diversas medidas para evitar que o problema se repetisse, incluindo a criação de um comitê de sustentabilidade. A crise, de fato, ficou para trás. Em 2023, a Aurora faturou R$ 786,2 milhões, o melhor desempenho da história.
Com mudanças climáticas, turbulências em voos aumentam
Se você tem medo de voar, eis aqui uma notícia preocupante: com as mudanças climáticas, as turbulências estão ganhando intensidade. Estudos recentes mostram que o número de lesões provocadas por eventos severos aumentou 20% na última década – e tudo indica que as ocorrências desse tipo continuarão em alta. Um levantamento da fabricante de aeronaves Airbus revelou que, nas turbulências graves, 30% dos passageiros ou tripulantes de voos longos sofreram algum tipo de lesão.
Rapidinhas
A Amaggi, maior trading agrícola de capital nacional, encerrou a primeira etapa do Projeto B100, que estabeleceu metas de redução de emissões. Uma de suas unidades, localizada em Diamantino (MT), passou a trabalhar com caminhões e máquinas agrícolas movidos apenas a biodiesel. Agora, a iniciativa será levada para outros endereços.
Os números dos estragos provocados pelas chuvas que castigaram o Rio Grande do Sul em maio mostram um cenário desalentador. De acordo com a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), as reservas nos hotéis em Porto Alegre, a capital gaúcha, caíram 50% em relação ao mesmo mês do ano passado.
A inteligência artificial revoluciona o mundo do trabalho. Uma pesquisa feita pela consultoria PwC em 15 países constatou que a tecnologia aumenta em 4,8 vezes a produtividade nos setores mais expostos ao uso da IA, como serviços, informação e atividades financeiras. Trata-se de revolução sem precedentes no mundo corporativo.
Há alguns dias, a companhia aérea americana Alaska Airlines retirou de sua frota o Boeing 737 Max 9 que protagonizou grave ocorrência no início de janeiro. Enquanto o avião estava em procedimento de subida, um pedaço de sua fuselagem se desprendeu, o que obrigou o piloto a fazer um pouso de emergência. Ninguém se feriu.
“O dólar vai se acomodar e estabilizar em um patamar menor diante do que estamos fazendo e entregando”
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, sobre a disparada da cotação da moeda americana
R$ 159,1 bilhões
foi quanto a indústria de fundos de investimentos captou no primeiro semestre de 2024 depois de dois anos no vermelho. O dado é da Anbima, entidade que representa o mercado de capitais e de investimentos