O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, jogou para o Congresso a responsabilidade de encontrar soluções para o dilema da desoneração da folha. “Agora estamos fazendo uma assessoria mais técnica, dando suporte aos senadores, mas a decisão cabe a eles”, disse Haddad.
O Supremo Tribunal Federal (STF) impôs ao governo e ao Congresso o desafio de procurar entre R$ 17 bilhões e R$ 18 bilhões em arrecadação para cobrir as despesas relativas à manutenção do benefício fiscal a empresas enquadradas em dezessete setores. Entre as alternativas defendidas pelo chefe da Fazenda está a antecipação de cortes de gastos previstos para o orçamento de 2025, mas que poderiam ser antecipados para 2024.
“O presidente reiterou que nós temos que obter uma compensação ou não, situação na qual volta a reoneração. Essa é a decisão do Supremo, e a decisão do Supremo você cumpre. A decisão do Supremo diz o seguinte: ou compensa ou reonera. Não há alternativa a isso”, acrescentou Haddad.
Para especialista, inteligência artificial é bolha e vai explodir
A inteligência artificial é uma bolha prestes a explodir? Para Roger McNamee, presidente da empresa americana de venture capital Elevation Partners, tradicional investidora em grandes projetos de tecnologia espalhados pelo mundo, a resposta é sim. “Estamos fazendo conjecturas sobre o que a IA pode fazer, mas não conseguimos comprová-las”, afirmou, em entrevista à rede dos Estados Unidos CNBC. “Não há como saber quando a bolha vai estourar, mas isso vai acontecer. Esteja preparado.”
Chaves Pix são expostas em sexto vazamento de dados do ano
O Banco Central detectou um vazamento de dados vinculados a 39 mil chaves Pix cadastradas no aplicativo 99Pay. De acordo com o BC, o vazamento ocorreu entre 26 de junho e 2 de julho de 2024. Entre as informações expostas estão nome do usuário, número de CPF, agência bancária e número de conta. Embora senhas e movimentações financeiras tenham sido preservadas, o caso traz preocupação. Trata-se, afinal, do sexto vazamento de dados envolvendo o sistema Pix apenas em 2024.
Executivos brasileiros têm baixa bagagem educacional
Não é novidade que o Brasil enfrenta gargalos na área de educação. O que surpreende é que os profissionais que estão no topo das empresas também possuem formação deficiente. É isso o que mostra um ranking feito pelo Instituto Internacional de Desenvolvimento Gerencial (IMD na sigla em inglês), uma das prin cipais escolas de negócios da Suíça. Entre os profissionais de 67 países analisados, os executivos brasileiros estão na última posição em termos de bagagem cultural e educacional. É um vexame.
Rapidinhas
- Uma projeção feita pelo banco suíço UBS indica que o número de milionários no Brasil – aqueles com patrimônio igual ou superior a US$ 1 milhão – aumentará 22% até 2028, para 464 mil pessoas. Segundo o levantamento, o Brasil terá a 12ª maior taxa de crescimento do contingente de milionários entre os 36 países analisados.
- O mercado brasileiro de caminhões teve um primeiro semestre para comemorar. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção acelerou 36% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as vendas subiram 8%. O resultado superou com folga as previsões feitas no início do ano.
- Com o advento do home office, muitas analistas disseram que os escritórios comerciais enfrentariam crise sem precedentes. Eles erraram feio. Segundo estudo realizado pela consultoria Newmark, a taxa de vacância das salas corporativas de alto padrão em São Paulo, o maior mercado do país, caiu ao menor nível em 13 meses.
- As mudanças climáticas provocarão impactos catastróficos na produção de café no Brasil. Um estudo feito pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) calcula que o calor extremo, a seca severa e as tempestades frequentes poderão reduzir em até 50% as áreas cultiváveis no país. Nenhuma outra cultura deverá ser tão atingida.