A agricultura gaúcha mostra notável resiliência após a tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul. A cultura do arroz, em que os produtores gaúchos respondem por 70% do total nacional, foi a primeira a mostrar bons resultados no pós-chuvas, e enfrentou com êxito o desafio logístico de escoar para o país a safra de 7,1 milhões de toneladas. Na aferição de maio, as inundações haviam comprometido só 1,6% da colheita.

 



 

No trigo, a produtividade cresceu impressionantes 77%, compensando com folgas a redução de 13% da área plantada. As safras de soja e milho foram as que mais sofreram perdas com a tragédia climática no sul em razão de uma dupla adversidade: estiagem no período do plantio, no ano passado, e as cheias de maio deste ano, na fase final da colheita.

 

Muitas lavouras foram abandonadas, com perdas totais. Estima-se um recuo de até 30% sobre as colheitas do ano passado. A produtividade caiu em até 62% em grandes áreas produtivas, conforme dados da Emater-RS.

 

VLI Logística planeja investir R$ 25 bilhões em ferrovia

A Ferrovia Centro-Atlântica transporta anualmente 40 milhões de toneladas de produtos brasileiros

Divulgação

A VLI Logística, responsável pela operação da Ferrovia Centro-Atlântica, que liga o Sudeste ao Nordeste do país, abriu conversas com o governo federal para antecipar a concessão do trajeto. De acordo com o CEO da VLI, Fábio Marchiori, o objetivo da empresa é investir cerca de R$ 25 bilhões pelos próximos 30 anos de concessão. A Centro Atlântica é estratégia para a logística nacional. Por ela, passam todos os anos 40 milhões de toneladas de produtos, sendo a maior parte ligada à cadeia do agro. 


Pesquisa: trabalho no escritório não aumenta produtividade

Desde o fim da pandemia, muitas empresas têm convocado seus funcionários para retornarem aos escritórios. Elas argumentam que isso melhora a produtividade e, portanto, seus resultados. Contudo, uma pesquisa global feita pela consultoria Leesman mostra que tal correlação inexiste. Segundo o estudo, que consultou companhias que atuam em diversos países, a quantidade de idas ao escritório não aprimora o desempenho e, na maioria dos casos, deixa os colaboradores insatisfeitos.

 


Indústria da maconha pode gerar R$ 170 bi em negócios por ano

Qual seria o impacto financeiro da regulamentação da indústria da maconha do Brasil? A Associação Brasileira das Indústria de Cannabis (Abicann) fez a conta e estimou que a medida geraria, por ano, quase R$ 170 bilhões bilhões em negócios ao país, além de gerar 400 mil empregos e beneficiar 21 setores econômicos. A planta pode ser usada na produção de uma variedade imensa de itens, incluindo alimentos, remédios, como substituto do plástico e do concreto e na fabricação de fibras.


Rapidinhas

  • O uso de energia elétrica no Brasil avançou 7,3% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento realizado pela Empresa de Pesquisa (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia. O consumo residencial avançou 12% na mesma base comparativa, enquanto o industrial subiu 8%.
  • Os carros movidos a eletricidade não são os únicos que deverão provocar grande transformação na indústria automotiva. A partir do ano que vem, deverão começar a circular os primeiros veículos elétricos solares. A iniciativa é liderada pela empresa americana Aptera Motors, que pretende colocar no mercado ao menos 40 mil automóveis.
  • Números preliminares mostram que o mercado automotivo brasileiro terá um primeiro semestre para comemorar. A expectativa da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) é de que as vendas no período subam 15% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. E isso em um cenário de crédito caro.
  • O consumo em lares brasileiros cresceu 6,5% em maio versus abril – trata-se do melhor resultado para o mês desde 2021, conforme apuração feita pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A entidade diz que o aumento das compras para o Dia das Mães e os programas sociais do governo foram decisivos para o bom resultado.
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