Moradores de cidades europeias iniciaram um movimento que causará repercussões globais: a guerra contra os turistas. Protestos foram vistos em destinos como Barcelona, Lisboa, Praga e Veneza, entre outros. Os manifestantes afirmam que o turismo desenfreado aumenta o preço dos alugueis, sobrecarrega os sistemas de transporte e provoca a degradação ambiental. Num sentido mais amplo, dizem, piora a qualidade de vida.
Algumas de suas lamúrias podem até ser justificadas, mas o que os críticos do turismo não explicam é como as cidades sobreviverão – e continuarão a ser vivas e pulsantes – sem o dinheiro despejado pelos visitantes.
O turismo promove o emprego, desenvolve as economias regionais, atrai investimentos e estimula a diversidade, para citar apenas alguns benefícios. Para se ter ideia, os turistas gastam todos os anos 10 bilhões de euros em Barcelona. O que aconteceria se esse dinheiro, ou apenas uma parte dele, desaparecesse? Os reclamantes não têm resposta para isso.
Combustível verde de aviação pode afetar produção de alimentos
O combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês) é uma solução interessante para a redução das emissões de poluentes do setor, mas sua produção em massa pode trazer problemas. Segundo a ONG americana Institute for Policy Studies, a meta de zerar as emissões de CO2 da aviação até 2050 exigiria um aumento de 19.000% da produção atual desses combustíveis, que são feitos principalmente de grãos. Para isso, os americanos teriam que destinar toda a sua lavoura de milho para o SAF. É impossível.
Parisienses estão desanimados com a Olimpíada
A Olimpíada pode até ser o maior evento esportivo do planeta e uma festa global que atrai turistas do mundo inteiro. Contudo, os moradores locais demonstram insatisfação com a magnitude dos Jogos. Em Paris, apenas 24% dos habitantes afirmam estar empolgados com a Olimpíada, conforme pesquisa do instituto Elabe. Eles alegam que a cidade ficará cheia demais – o que dificulta a locomoção e atrapalha suas rotinas. Paris deverá receber 15 milhões de turistas no período.
Apple passa ilesa pelo apagão cibernético
Steve Jobs, o fundador da Apple, dizia que os dispositivos da empresa eram mais seguros. O apagão cibernético que atingiu 8,5 milhões de máquinas com sistema operacional Windows, da Microsoft, reforçou a teoria. Os computadores da gigante da maçã não foram afetados pelo problema – isso porque, segundo especialistas, seus sistemas operacionais possuem modelos de controle mais rígidos. Um estudo da consultoria Forrester concluiu que o uso de Mac reduz a probabilidade de violação de dados em 50%.
Rapidinhas
- O preço do azeite continua em disparada. Segundo a consultoria Horus, os valores cobrados nos supermercados pelas garrafas do produto extravirgem de 250ml aumentaram 51% no período de 12 meses. Por sua vez, os itens de 500ml subiram 43%. O motivo é a quebra da safra na Europa – nós importamos 99% do azeite consumido no país.
- A operadora de terminais portuários CLI Logística está investindo R$ 1 bilhão em suas unidades no Porto de Santos, em São Paulo, e no Porto de Itaqui, no Maranhão, para ampliar a capacidade de escoamento de grãos e açúcar. Atualmente, a empresa detém 10% do mercado portuário brasileiro, mas a ideia é ampliar essa fatia.
- O Banco Mercantil definiu a região Nordeste como a sua principal aposta para expandir os negócios. Desde junho, a instituição inaugurou seis agências em capitais nordestinas – as mais recentes em Maceió e Salvador –, sendo que novas unidades deverão ser abertas nos próximos meses. O foco da instituição é o público com mais de 50 anos.
- A Embraer negocia com o departamento de Defesa do Paraguai a venda de seis aviões Super Tucano, em um negócio avaliado em US$ 96 milhões, ou cerca de R$ 530 milhões. A empresa vive ótimo momento. No segundo trimestre, entregou 47 aeronaves, o que significou um aumento expressivo de 88% versus o período anterior.