O russo Pavel Durov, fundador e presidente-executivo do Telegram, um dos maiores aplicativos de mensagens do mundo, foi preso no último sábado pouco depois de pousar com seu jatinho particular no Aeroporto de Paris -Le Bourget, na França.
De acordo com informações da mídia francesa, a prisão está ligada a investigações preliminares de vários crimes, como fraude, tráfico de drogas, cyberbullying, crime organizado e estímulo ao terrorismo. Ressalve-se que a detenção não está necessariamente ligada a atividades criminosas praticadas por Durov, mas ao uso do aplicativo por terceiros.
Com 11 anos de existência, o Telegram conta com cerca de 1 bilhão de usuários, tendo se consolidado como um espaço livre para a ação de criminosos, sem qualquer tipo de moderação no conteúdo compartilhado. No Brasil, por exemplo, a plataforma chegou ser suspensa pelas autoridades por disseminar propaganda nazista.
A prisão do fundador do Telegram, Pavel Durov, representará novo capítulo no combate à disseminação de conteúdos criminosos nas redes sociais. As plataformas não podem ser um ambiente alheio às regras da sociedade, no qual qualquer ideia – mesmo uma ação ilícita – pode ser defendida. Adepto do vale-tudo nas mídias sociais, Elon Musk (foto), dono do X, criticou a detenção. Segundo ele, as pessoas estão sendo punidas “por curtir um meme.” Não é bem assim: o Telegram não deve ser parceiro de crimes.
Mesmo na crise, novos unicórnios aparecem
Apesar de os investimentos em startups terem encolhido nos últimos dois anos, o mundo continua produzindo muitas empresas que crescem em ritmo alucinante. Um levantamento feito pela site especializado em tecnologia TechCrunch mostrou que, em 2024, 38 startups se tornaram unicórnios, como são chamadas as companhias iniciantes avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão. Uma das startups que alcançou status de unicórnio é a xAI, do bilionário americano Elon Musk (foto), especializada em inteligência artificial.
Gigante da educação entra no ramo de produtos para pets
O empresário Janguiê Diniz, fundador da Ser Educacional, um dos maiores grupos de ensino do Brasil, entrou no ramo de produtos para pets. Ele comprou, por valores não revelados, uma fatia da Popular Pet, rede de lojas para animais de estimação com forte presença no interior de São Paulo. Atualmente, a Popular Pet tem 16 unidades, mas a ideia é chegar a 30 nos próximos meses. O mercado pet brasileiro, com faturamento anual de R$ 50 bilhões, é o terceiro maior do mundo.
Rapidinhas
- Nos próximos dias, o laboratório farmacêutico Aché vai inaugurar um laboratório de desenvolvimento de medicamentos voltados para tratamentos oncológicos. Localizado em Guarulhos (SP), o espaço recebeu R$ 10 milhões em investimentos. A empresa diz que o projeto aumentará a velocidade de lançamentos no mercado brasileiro.
- A multinacional sueca Husqvarna, uma das maiores fabricantes de equipamentos para manejo de áreas verdes do mundo, comprou a brasileira InCeres, especializada em agricultura de precisão. A Husqvarna aposta no agro nacional. Tanto é assim que transferiu a sua fábrica de equipamentos de Nashville, nos Estados Unidos, para São Carlos (SP).
- Entre janeiro e junho de 2024, foram realizadas no Brasil 22,1 bilhões de transações com cartão – é o maior volume já registrado em um semestre, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços. Os meios eletrônicos de pagamento movimentaram R$ 2 trilhões nos seis primeiros meses do ano.
- A próxima Black Friday, programada para novembro, deverá fica marcada pela recuperação das vendas. Depois do fraco resultado em 2023, a expectativa é de que a data movimente R$ 7,6 bilhões em negócios em 2024. Se o número for confirmado, representará um avanço de 10% na comparação anual, segundo a agência Haus.
181 milhões
de caixas eletrônicos no mundo já realizam operações com criptomoedas, segundo estudo da plataforma BTC Map, que monitora operações com moedas virtuais. Trata-se de um salto de 57% na comparação anual
“Não hesitaremos em elevar a taxa de juros, se assim for apropriado. Nossa missão, enquanto Banco Central, é prezar pelo controle de preços. Não há política ou pressão ideológica nisso”
Roberto Campos Neto - Presidente do BC