Não foi surpresa para ninguém a manutenção da Selic, a taxa de juros que baliza a economia brasileira, em 10,50% ao ano. A decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central era esperada pelas instituições financeiras e consultorias, mas o comunicado do BC traz um alerta:

 

“O Comitê se manterá vigilante e relembra que eventuais ajustes futuros na taxa de juros serão ditados pelo firme compromisso de convergência de inflação à meta.” Em outras palavras: para a autarquia, o cenário exige cautela.

 

Se a decisão do BC deixou dúvidas a respeito do que será feito daqui por diante, o Fed, o banco central dos Estados Unidos, demostrou que há disposição para cortar os juros americanos a partir de setembro, o que traz novo ânimo para o mercado financeiro, especialmente para os investidores em renda variável. A dúvida agora diz respeito à frequência de cortes – se serão dois ou três até o final do ano.

 



 

Apesar da guerra comercial, BYD e Uber assinam parceria

 

Em tempos de acirramento das disputas comerciais entre Estados Unidos e China, chama especial atenção o acordo feito entre BYD e Uber. A montadora chinesa e a empresa americana de mobilidade assinaram uma parceria que prevê a oferta de carros elétricos com descontos para motoristas. De início, a iniciativa será lançada na Europa e América Latina. A aliança surpreende. Recentemente, para frear o ímpeto chinês, os americanos quadruplicaram o imposto cobrado na importação de carros elétricos.

 

Magazine Luiza cria diretoria de inteligência artificial

 

A inteligência artificial é, de longe, a maior aposta do mundo corporativo. De olho nas possibilidades trazidas pela tecnologia, o Magazine Luiza decidiu criar uma diretoria inteiramente dedicada ao tema. A ideia é que o novo setor concentre o desenvolvimento de projetos de inteligência artificial generativa da companhia. Não se trata de um movimento único. Nos Estados Unidos, diretorias de inteligência artificial estão se tornando comuns nas grandes empresas, embora por aqui existam poucos exemplos.

 

Embraer e Siemens assinam parceria no segmento de carros voadores

 

Se antes os carros voadores da Embraer pareciam obra da ficção científica, agora não é exagero dizer que decolaram. A Eve, empresa do grupo voltada para a produção do chamado eVTOL, pretende realizar os primeiros ensaios de voo ainda em 2024, com início das entregas em 2026. Os negócios avançam mundo afora. Nos Estados Unidos, a Eve assinou um acordo com a Siemens, um dos maiores conglomerados industriais do mundo, para desenvolver, em conjunto, a infraestrutura necessária ao Evtol.

 

 

R$ 17 bilhões

é quanto o governo federal espera arrecadar em 2025 com o novo leilão de petróleo do pré-sal

 

Rapidinhas

  • Nos próximos dias, segundo informações da agência Bloomberg, a americana Intel, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, vai demitir milhares de funcionários como parte de um programa de reorganização da companhia, que vem perdendo espaço para rivais. Atualmente, a Intel possui cerca de 110 mil empregados.
  • As vendas da indústria de máquinas estão em queda no Brasil. Em junho, a receita líquida do setor, incluindo negócios internos e embarques ao exterior, somaram R$ 23,1 bilhões, o que representa um recuo de 10% na comparação anual. Os dados foram apresentados pela Abimaq, entidade que representa os fabricantes do setor.
  • A Caixa concedeu R$ 112,6 bilhões em crédito imobiliário no primeiro semestre de 2024, um aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com isso, o banco ampliou em 14% a sua carteira no segmento, que totaliza R$ 777 bilhões. Registre-se que o desempenho é positivo mesmo em um cenário de juros altos no Brasil.
  • As enchentes no Rio Grande do Sul provocaram severos prejuízos em diversos setores econômicos. No turismo, as perdas em maio, mês em que o estado sofreu com a tragédia, chegaram a R$ 118 milhões, conforme dados do IBGE. Como a plena recuperação local deverá demorar, a tendência é de que novos rombos sejam vistos ao longo do ano.

 

 

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