As eleições municipais de outubro deverão adiar a análise da reforma tributária para o fim do ano. Pelo menos foi isso o que sinalizou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto), ao concordar em retirar o pedido de urgência do tema. “A ideia não é comprometer o calendário de aprovação, mas dar fôlego para o Senado ter espaço, assim como a Câmara teve, para um debate franco e tranquilo com a sociedade”, declarou o ministro. No mês passado, os líderes partidários já tinham defendido a retirada da urgência – muitos deles estão envolvidos diretamente com o pleito. “Todos sabem que estamos diante de um calendário eleitoral no país, e que 54 senadores estarão disputando as eleições de 2026. E um tema como a regulamentação da reforma  precisa ser debatido não só com os senadores, mas com o setor produtivo, opinião pública, Ministério da Fazenda, estados e municípios”, afirmou o senador Eduardo Braga, relator da reforma.


Varejo tem desempenho decepcionante em junho

 




As vendas do comércio varejista decepcionaram em junho. De acordo com dados apresentados nesta quarta-feira pelo IBGE, elas recuaram 1% em comparação com o mês anterior. Além de representar a primeira queda após cinco meses consecutivos de avanço, o número ficou abaixo da previsão dos analistas, que haviam projetado um encolhimento bem mais modesto, de 0,1% no período. Para o IBGE, o tombo de 2,1% nas vendas de hiper e supermercados foi o principal responsável pelo desempenho negativo.


Setor de alimentos realiza um dos maiores negócios de 2024

 


Duas grandes empresas americanas de alimentos decidiram unir forças. Dona de marcas consagradas como M&M e Snickers, a Mars comprou a Kellanova, fabricante de snacks e da famosa batata Pringles, entre outros produtos. O valor da transação está estimado em aproximadamente US$ 30 bilhões (ou R$ 164 bilhões), numa das maiores fusões realizadas em 2024. Para a Mars, o negócio significa a possibilidade de diversificar o portfólio, atualmente muito concentrado no segmento de chocolates.


Ex-CEO do Google diz que home office atrapalha inovação

 


Atrasado na corrida pela inteligência artificial, o Google encontrou um culpado por sua defasagem nessa área: o home office. Em palestra na Universidade de Stanford, Eric Schmidt, ex-CEO da empresa mas ainda influente dentro da big tech, afirmou que o trabalho a distância é inimigo da inovação: “O Google decidiu que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e trabalhar de casa era mais importante do que vencer. A razão pela qual as startups funcionam é porque as pessoas trabalham muito.”


Rapidinhas

 



As exportações brasileiras de produção audiovisual de publicidade somaram US$ 29 milhões no primeiro semestre de 2024, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados da plataforma FilmBrazil, dedicada à internacionalização de projetos audiovisuais, mostram que 76% da meta definida para o ano foi atingida.

No segundo trimestre de 2024, o abate de bovinos no Brasil aumentou 17,2% em comparação com o mesmo período de 2023, para um total de quase 10 milhões de cabeças. Por sua vez, os abates de frangos e suínos cresceram em ritmo bem menor – 2,4% e 3,2%, respectivamente. Os números foram divulgados nesta semana pelo IBGE.

A corretora digital de saúde e benefícios corporativos Pipo recebeu um novo aporte – desta vez, de R$ 35 milhões, somando-se aos R$ 120 milhões levantados em 2021, em uma captação de série A.  De acordo com a empresa, os recursos serão usados principalmente para impulsionar parcerias com corretoras e eventuais aquisições.

As captações de empresas por meio de debêntures atingiram em julho o maior volume da história. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), elas somaram R$ 50,1 bilhões no período – trata-se de um avanço notável de 300% em comparação com o mesmo período do ano passado.

“Nós precisamos assimilar os custos durante a paralisação da obra, mas precisamos concluí-la. Não vamos ficar com aquele mausoléu para servir de visitação”

Alexandre Silveira, Ministro de Minas e Energia, ao defender a retomada das obras da usina nuclear Angra 3

R$ 90 bilhões

é quanto o turismo deverá movimentar no Brasil em 2024, conforme projeção do IPC Maps. Se confirmado, o número significará um avanço de 9% versus 2023






compartilhe