O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), apresentado ontem em detalhes pela equipe econômica, não deixa margem a dúvidas: o governo terá de suar a camisa para zerar o déficit em 2025. A conta, de fato, é salgada. Para chegar lá, serão necessários R$ 166,2 bilhões em receitas extras. De onde virá o dinheiro?

 

 

Entre outras iniciativas, o governo prevê aumento de impostos, acordos judiciais relativos a dívidas tributárias, corte de benefícios e reoneração integral da folha de pagamentos a partir do ano que vem. Do lado de corte de despesas, as metas, como sempre, são bem mais modestas, totalizando R$ 25,9 bilhões.

 



 

Nesse caso, a ideia é rever gastos do INSS e cortar benefícios do Bolsa Família, para citar apenas algumas medidas. Um dado que chama a atenção diz respeito às despesas obrigatórias do governo federal, que vão subir R$ 132,2 bilhões. Isso explica por que é difícil fechar a conta.

 

Nos EUA, home office será motivo para demissão

 

Algumas empresas decidiram declarar guerra contra o home office. O banco americano Goldman Sachs vai demitir 1,3 mil funcionários como parte de seu processo de corte de custos. Detalhe: a frequência ao escritório será determinante para a definição dos que acabarão dispensados. Não se trata de um caso único. Recentemente, a empresa de computadores Dell informou que só serão promovidos aqueles que abrirem mão da atividade remota. No Brasil, muitos profissionais sofrem o mesmo tipo de pressão.

 

JBS usa inteligência artificial para reduzir acidentes de trânsito

 

A inteligência artificial avança em várias áreas de negócios. O sistema de IA implementado pela TRS, transportadora da JBS, em sua frota de caminhões é capaz de identificar fatores de risco e evitar acidentes de trânsito. Ao detectar sinais como fadiga do motorista ou uso de celular ao volante, o programa emite uma mensagem de alerta dentro da cabine e, na sequência, aciona a central de monitoramento. Desde a implementação da ferramenta, em 2022, os alertas evitaram mil potenciais acidentes.

 

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Vero aposta as suas fichas nas capitais brasileiras

 

A Vero, empresa de telecomunicações com presença em nove estados brasileiros e 1,3 milhão de clientes, vai expandir os negócios para Belo Horizonte e Goiânia. Antes focada em cidades de pequeno e médio porte, principalmente no interior, a empresa agora está de olho nas capitais brasileiras. Com investimento inicial de R$ 10 milhões, a empresa terá duas lojas próprias ainda neste ano, uma em cada cidade, e deverá gerar 500 empregos diretos e indiretos nos dois municípios.

 

R$ 700 milhões

é quanto o governo federal deverá arrecadar em 2024 com a “taxa das blusinhas”, como ficou conhecido o imposto sobre compras internacionais de até 50 dólares. O valor está no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA)

 

 

Rapidinhas

 

  • A gigante francesa Lactalis, dona de marcas como Parmalat, Itambé, Batavo e Prèsident, vai investir R$ 100 milhões para ampliar as suas operações no Rio Grande do Sul. De acordo com a empresa, os aportes serão divididos entre as cinco plantas gaúchas pertencentes à companhia. Na última década, a Lactalis investiu aproximadamente R$ 7 bilhões no Brasil.
  • Uma nova pesquisa realizada pela Thomson Reuters constatou que 66% dos profissionais fiscais e tributários acham que suas empresas devem aumentar os investimentos em tecnologia nos próximos dois anos para facilitar a transição para o novo regime tributário no Brasil. A tecnologia otimiza tempo, reduz custos e garante conformidade durante a transição tributária.
  • A Porto Seguro ampliou o portfólio de serviços oferecidos aos seus segurados no segmento de automóveis. Entre eles, constam reparos em adegas residenciais, ajustes em móveis e consertos de equipamentos de ar-condicionado, além da possibilidade de o segurado acessar o serviço de reparos do lar mesmo em residências de terceiros.
  • Errata: ao contrário do que a Coluna publicou no último 30 de agosto, apenas o maior supercomputador, entre os cinco novos que a Petrobras está comprando, tem a capacidade de processamento de 10 milhões de celulares e 200 mil notebooks.

 

 

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