Na nova era digital, as pessoas estão desperdiçando boa parte de suas vidas diante de telas. Essa é a triste constatação trazida por uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos sob encomenda do banco Nubank. De acordo com o levantamento, os brasileiros gastam o equivalente a 12% da vida adulta diante de aparelhos como celular, televisão e videogames. Para se ter ideia do que significa, isso corresponde a sete anos inteiros olhando para esses dispositivos. Uma simples comparação mostra como as telas se tornaram onipresentes no mundo moderno: o tempo dedicado a atividades ao ar livre é bem menor – apenas 2% da idade adulta. Números como esses explicam por que o planeta vive uma perigosa epidemia de obesidade e mostram, afinal, a força irrefreável das redes sociais. O estudo também sinaliza a falta de prestígio dos livros, que ficaram para trás na concorrência com o mundo eletrônico e digital.
Em loja do Mercado Livre, clientes pagam roupas com posts nas redes sociais
Uma nova era para o varejo? O Mercado Livre abre no próximo final de semana, em São Paulo, a sua primeira loja de roupas. Trata-se, contudo, de um projeto experimental, que funcionará apenas por alguns dias. A unidade também funciona de um jeito diferente: o cliente pagará as peças de marcas como Adidas, Hering e Nike com publicações nas redes sociais. Os clientes escolhem os itens e em seguida criam o conteúdo em um dos três pequenos estúdios montados dentro do estabelecimento.
Exportações para países árabes disparam no primeiro semestre
O comércio brasileiro para as arábias está em alta. No primeiro semestre de 2024, as exportações do país para a chamada Liga Árabe, que reúne 22 nações do Oriente Médio, somaram US$ 11,2 bilhões – trata-se de um aumento de 26% versus o mesmo período de 2023, segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. Para efeito comparativo, as exportações totais do Brasil cresceram apenas 1,4% em idêntico intervalo. No bloco, o nosso principal parceiro comercial são os Emirados Árabes Unidos.
Anfavea quer aumento imediato de imposto contra elétricos
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) intensifica a pressão para o aumento imediato do imposto de importação sobre carros elétricos. Na semana que vem, a entidade planeja enviar à Câmara de Comércio Exterior (Camex) um pedido nesse sentido. A alíquota prevista é de 35% a partir de julho de 2026, mas a indústria local considera a data distante demais. Atualmente, as alíquotas variam de 18% a 22%, a depender do tipo de eletrificação do veículo.
Rapidinhas
As mudanças climáticas obrigam os países a buscar soluções imediatas para combater o problema. A região da Catalunha, na Espanha, vem sofrendo com constantes secas há 4 anos. Para garantir um suprimento de água que atenda a população local, a agricultura e outras atividades, o governo investirá 2,3 bilhões de euros até 2040.
Metade do valor será destinada à construção de uma unidade de dessalinização de água do mar na Costa Brava. Com a estratégia, a Catalunha vai depender menos de seus reservatórios. Atualmente, só 33% da água na região independe das chuvas. Com as mudanças, o índice será de 70%. O Brasil deveria olhar para projetos como esses.
O Ministério de Portos e Aeroportos vai destinar R$ 92 milhões para a dragagem de um trecho de 200 quilômetros do Rio Amazonas. Há urgência. A estiagem na região afeta a navegabilidade e o escoamento de insumos da região Norte do país. Nos próximos 5 anos, o governo almeja investir R$ 500 milhões em iniciativas desse tipo.
Nem só de filmes e séries vivem os principais canais de streamings. Cada vez mais o futebol tem se tornado um produto relevante para essas plataformas. A Amazon, dona do Prime Vídeo, quer transmitir partidas selecionadas da edição 2025 do Campeonato Brasileiro. Atualmente, o Prime Vídeo exibe jogos da Copa do Brasil.
“No futuro, as empresas talvez deixem de empregar humanos e passem a empregar algoritmos e máquinas, criando uma nova ordem econômica”
Yuval Noah Harari, historiador israelense e autor do best-seller global “Sapiens: Uma Breve História da Humanidade”
3,2%
É quanto vai crescer o PIB brasileiro em 2024<B>, segundo o banco americano JP Morgan. A previsão anterior era de 2,9%