A era do negacionismo ambiental está sendo devidamente enterrada – ou queimada, para ser mais preciso – diante das tragédias dos incêndios e da seca severa no Brasil. Nos últimos dias e semanas, as grandes áreas metropolitanas do país, inclusive a capital Brasília, sofreram com má qualidade do ar, que esteve entre as piores do mundo.

 

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No Pantanal, 2,4 milhões de hectares foram destruídos pelas chamas, o equivalente a 16% do bioma, mas os números do desastre tendem a aumentar. Enquanto a biodiversidade do planeta sofre, os prejuízos financeiros crescem.

 



 

De acordo com a Confederação Nacional de Municípios, os danos provocados por desastres naturais está na casa dos R$ 45 bilhões em 2024, um recorde desde que a medição começou a ser feita. Se em maio o país acompanhou a tragédias das enchentes no Rio Grande do Sul, agora é o seu oposto – o fogo – que escancara os riscos climáticos. O futuro chegou e ele é alarmante.

 

Rebeca Andrade assina com Itaú e contabiliza 16 patrocínios

Nenhum atleta olímpico brasileiro foi tão requisitado pelas agências de publicidade quanto a ginasta Rebeca Andrade, recordista de medalhas entre os esportistas do país. Ontem, o presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, informou em sua conta no LinkedIn que Rebeca será a nova embaixadora da instituição, com contrato válido até a Olimpíada de Los Angeles, em 2028. Agora, 16 empresas patrocinam a grande campeã – são nomes como Adidas, Havaianas, Panasonic e Volvo, entre outros.

 

Novo iPhone chega ao mercado sem grandes surpresas

O iPhone 16, a nova versão de smartphone da Apple, não provocou grande entusiasmo. Apresentado ontem com tradicional estardalhaço, o aparelho vem equipado com recursos de inteligência artificial e um botão específico para o controle das câmeras – nada muito bombástico, portanto. Como sempre, os preços continuam salgados, variando de R$ 7,8 mil a R$ 12,5 mil. A Apple vem enfrentando a concorrência feroz dos fabricantes asiáticos e tem perdido mercado em países estratégicos, como a China.

 

Pix quebra novos recordes e deverá superar cartões em breve

O Pix quebrou um novo recorde na última sexta-feira. Naquela data, R$ 108,4 bilhões foram movimentados em 227,4 milhões de operações, superando a marca anterior, de 5 de julho de 2024. O Pix foi lançado pelo Banco Central em novembro de 2020 e desde então se tornou onipresente nas transações financeiras realizadas no país. Novas marcas estão a caminho. Um estudo da empresa brasileira de pagamentos Ebanx apontou que o Pix deverá ultrapassar os cartões de crédito nas compras online já em 2025.

 

R$ 11,1 bilhões

Foi quanto movimentou o setor de viagens corporativas em junho. Segundo a Associação Latino-Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), trata-se da maior cifra para o mês desde 2014

 

Rapidinhas

  • O Grupo Mateus, um dos maiores varejistas de alimentos do país, recebeu uma autuação de R$ 1,05 bilhão da Receita Federal por exclusões de créditos consideradas irregulares. É muito dinheiro: a cifra equivale a 6% do valor de mercado da companhia na bolsa de valores de São Paulo. Cabe recurso.
  • Depois do tombo de 10% nas vendas em 2023, o mercado brasileiro de PCs começa a se estabilizar. Em 2024, conforme projeção feita pela consultoria IDC Brasil, o setor deverá negociar 7,64 milhões de equipamentos, o que representará uma queda modesta de 1% em relação ao ano anterior. Os PCs têm perdido espaço para os smartphones.
  • A corretora Verde Asset, uma das mais importantes do país, reduziu sua presença na bolsa brasileira ao menor nível desde 2016, ano do impeachment da presidente Dilma Rousseff. De acordo com a Verde, o ciclo de alta de juros que está prestes a ser iniciado pelo Banco Central justifica o pessimismo com os papéis brasileiros.
  • As exportações brasileiras de carne suína (in natura e processada) somaram 118,1 mil toneladas em agosto, um avanço de 4,7% na comparação anual. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), trata-se do segundo melhor desempenho mensal da história do segmento. Filipinas, China e Chile são os maiores compradores da carne brasileira.



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