A proposta do governo em taxar os super-ricos trará impactos positivos para os cofres públicos? As opiniões variam muito, a depender das convicções de cada um. De acordo com um estudo realizado pela corretora Warren Investimentos, uma taxação de 12% da renda de quem tem rendimentos anuais acima de R$ 1 milhão – esta é uma das propostas na mesa – seria o suficiente para gerar R$ 44,8 bilhões em arrecadação. Trata-se, sem dúvida, de uma cifra considerável, que poderia trazer algum alívio para as contas públicas.
Os críticos da medida, contudo, afirmam que os exemplos de outros países mostram que a iniciativa é equivocada. Na Argentina, França e Turquia, argumentam, a tributação fez com que os ricos procurassem outros destinos, o que acabou gerando perdas aos países. “Nós apresentamos os estudos para o presidente Lula, mas não é uma coisa simples”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Em processo de reestruturação, Dasa vende operação de seguros
A rede de hospitais e laboratórios Dasa deu um passo importante para o seu processo de recuperação financeira. Com o objetivo de fazer caixa, a empresa vendeu a divisão de seguros para o Grupo Case por R$ 255 milhões. “A operação representa mais um passo na implementação da estratégia de focar nas atividades centrais de diagnósticos, hospitais e oncologia”, disse a Dasa. O cenário permanece desafiador. No segundo trimestre, a companhia acumulava dívidas de R$ 8,3 bilhões.
Diploma de engenheiro é o que mais abre portas no mercado de trabalho
Quais são os diplomas universitários que oferecem as melhores oportunidades profissionais? A resposta é desafiadora, mas a empresa americana de serviços financeiros Bankrate decidiu apontar as candidatas após consultar profissionais de RH e números do mercado de trabalho nos Estados Unidos. De acordo com o estudo, os diplomas de engenharia elétrica, engenharia de computação, engenharia de petróleo, engenharia aeroespacial e ciência dos materiais são aqueles que abrem mais portas.
Elie Horn cria “laboratório de ideias” para fomentar filantropia
Principal referência em filantropia no Brasil, o empresário Elie Horn, fundador da incorporadora imobiliária Cyrela, criou o “Think Tank do Bem”, um “laboratório de ideias” que reúne empresários, políticos e intelectuais com um único objetivo: estimular a criação de projetos que promovam a cultura da doação no país. Participam da iniciativa nomes como Guilherme Benchimol, fundador da XP, Pedro Passos, cofundador da Natura, e Flávio Rocha, presidente do conselho de administração da Guararapes.
0,3%
foi quanto recuaram, em agosto, as vendas do comércio varejista brasileiro em comparação com o mês anterior, segundo o IBGE. O dado veio melhor do que a expectativa do mercado, que projetava uma queda de 0,5% no período
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Rapidinhas
- Do total de débitos negativados em maio, 36,3% foram pagos ou renegociados pelas companhias inadimplentes em até 60 dias do mês de referência – trata-se do menor percentual dos últimos 12 meses. Os dados fazem parte do Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian, maior datatech do Brasil, antecipado com exclusividade à Coluna.
- Os credores que atuam na indústria, agronegócio e terceiro setor responderam pela maior parte das dívidas sanadas (42,2%). “A alta taxa de juros tem dificultado o acesso ao crédito, tornando os empréstimos mais caros e menos atraentes para as empresas”, afirma Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.
- Uma pesquisa recente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) estima que uma maior uniformidade regulatória poderia adicionar até 1% ao PIB brasileiro (o equivalente a R$ 25 bilhões), estimulando a geração de emprego e o desenvolvimento econômico, além de reduzir o déficit habitacional no país.
- Outro dado alarmante do estudo feito pela entidade afirma que o cumprimento das normas de inúmeros planos diretores e outros processos burocráticos em cidades com mais de 20 mil habitantes tem elevado o preço final dos imóveis em até 30% para o consumidor final. O cenário, diz a CBIC, mostra a urgência de debater uma nova política para o setor.
“O sonho americano está desaparecendo para muitos porque as oportunidades não são compartilhadas igualmente. A ausência de uma boa política prejudica aqueles que já são mais desfavorecidos”
Jamie Dimon
CEO do banco americano J.P. Morgan