O crescimento expressivo do agronegócio brasileiro nos últimos anos tem levado a um cenário inédito: a falta de mão de obra para o setor. Profissionais como operadores de máquinas, técnicos em agricultura de precisão, engenheiros agrônomos e engenheiros florestais, entre outros, estão entre os perfis mais requisitados – e por isso mesmo as empresas sofrem para preencher as vagas disponíveis.
No Mato Grosso, um dos polos do agronegócio brasileiro, o cenário é alarmante. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), a escassez de mão de obra qualificada é um desafio enfrentado por 70% dos produtores rurais do estado.
Minas Gerais, Paraná e São Paulo, também importantes centros de produção agropecuária, enfrentam cenário semelhante. Se o problema persistir, os elevados índices de produtividade do agro nacional ficarão ameaçados.
Apagão em São Paulo preocupa setor automotivo
Depois de mais um apagão em larga escala em São Paulo, representantes do setor automotivo levantam uma dúvida: com capacidade instalada de geração insuficiente para atender a demanda futura, falhas na distribuição e escassez de carregadores, é seguro dizer que a infraestrutura do país está pronta paras os veículos elétricos? Outro ponto de interrogação: se uma cidade como São Paulo, a mais rica do Brasil, sofre com esses tipos de problemas, o que esperar de outras regiões menos favorecidas?
Eve ganha asas com financiamento de R$ 500 milhões
Os “carros voadores” estão prontos para levantar voo. Nesta semana, a brasileira Eve, que pertence à Embraer, assinou um contato de financiamento de R$ 500 milhões com o BNDES para a construção de uma fábrica em Taubaté, no interior de São Paulo. A unidade se dedicará à produção de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (modelos conhecidos pela sigla eVTOL) – será a primeira desse gênero no Brasil. Atualmente, a empresa conta com 2,9 mil pedidos de 30 clientes em 13 países.
Rede Atlântica D’Or inaugura hospital após R$ 450 milhões em investimentos
A Rede Atlântica D’Or inaugurou o Hospital São Luiz Guarulhos, na Grande São Paulo, com a presença do presidente do conselho de administração da Rede D’Or, Jorge Moll, e do presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. Fruto de parceria entre a Rede D'Or e a Atlântica Hospitais, a unidade foi projetada para ser o maior hospital privado da cidade. Ela recebeu R$ 450 milhões em investimentos e, em plena operação, deverá realizar 180 mil atendimentos por ano.
“Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é possível mais apenas pelo lado da receita resolver o fiscal”
Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento
US$ 100 trilhões
deverá ser o valor da dívida pública global até o final do ano, segundo alerta do FMI. A cifra corresponde a 93% do PIB mundial
RAPIDINHAS
Responsável por 48% do comércio farmacêutico do Centro-Oeste do Brasil, o associativismo é uma tendência em alta no país. No Mato Grosso (MT) e no Mato Grosso do Sul (MS), o número de unidades nesse formato quase se iguala às farmácias independentes. No Distrito Federal, a representatividade é de 24%
• • •
A rede gaúcha Farmácias Associadas, que começou pelo Centro-Oeste seu processo de nacionalização em 2018, é exemplo dessa expansão. Atualmente, o grupo concentra mais de 500 lojas na região. A principal ferramenta de competitividade oferecida pelo associativismo é a compra coletiva – o volume maior permite a barganha de preços e prazos.
• • •
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra, pela Vale, de 15% do capital da Anglo American Minério de Ferro Brasil. Com o acordo, a Vale passará a deter 15% do complexo de produção de minério de ferro Minas-Rio. Mesmo após o negócio, a Anglo American continuará a controlar, gerenciar e operar a Minas-Rio.
• • •
A unidade da São Martinho em Pradópolis (SP) tornou-se a primeira produtora de etanol de cana-de-açúcar do mundo a obter a certificação conhecida pela sigla iLUC. Com isso, a empresa está apta para fornecer etanol com intensidade de carbono reduzida para a produção de combustível sustentável de aviação (SAF).