Até pouco tempo atrás, o sonho profissional da maioria das pessoas era subir na hierarquia da carreira e, sobretudo, ganhar mais. As mudanças da sociedade nos últimos anos, contudo, derrubaram essa lógica. Um estudo recente feito pela empresa de recrutamento Robert Walters constatou que, para a geração Z – composta por nascidos entre 1990 e 2000 –, ocupar cargos de comando não é lá tão sedutor. O dado é espantoso: 72% dos jovens dessa faixa etária preferem manter a subordinação a encarar o estresse inerente à chefia.

 



 

Outros levantamentos comprovam a tendência. De acordo com a empresa de pesquisa de mercado Criteria, o salário aparece apenas em quinto lugar como fator de motivação para funcionários, atrás de clima organizacional, benefícios corporativos, propósito e cultura da empresa. Ao que parece, ninguém mais quer resolver conflitos, inspirar colegas de trabalho ou enfrentar desafios, como fazem os bons chefes.

 

Pagamentos de dividendos disparam em 2024

Os investidores brasileiros que têm carteiras focadas no recebimento de dividendos não têm do que reclamar. Entre janeiro e setembro de 2024, as empresas de capital aberto do país pagaram R$ 222,1 bilhões em proventos, incluindo dividendos, juros sobre capital próprio (JCP) e outras formas de remuneração aos acionistas. Para se ter ideia, o valor supera com folga os R$ 171,8 bilhões pagos no mesmo período do ano passado. O levantamento foi feito pela fintech Meu Dividendo.


Presidente da Nestlé assegura que empresa não vai quebrar

A multinacional suíça Nestlé, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, enfrenta um cenário amargo. Depois de ver a sua receita bruta cair em 2023, a gigante tem apresentado em 2024 um desempenho também decepcionante. No terceiro trimestre, as vendas cresceram 1,9% na comparação anual, abaixo dos 3,3% previstos pelos analistas. Não à toa, a cotação das ações da gigante recua 15% em 2024. “A Nestlé não está quebrada”, disse o novo CEO, Laurent Freixe, na tentativa de acalmar o mercado.


Petrobras confirma data para apresentação de Plano Estratégico

A Petrobras definiu a data de um dos eventos mais aguardados por seus acionistas. No próximo 22 de novembro, a empresa apresentará o Plano Estratégico para o período de 2025-2029. Apesar das especulações feitas pelo mercado financeiro, a presidente da estatal, Magda Chambriard, diz que o programa não foi concluído. De todo modo, é provável que o novo programa destaque os potenciais de novas fronteiras de negócios, como a Margem Equatorial, e amplie os investimentos previstos para o futuro.

 

RAPIDINHAS

 

  • A Sim Distribuidora, que pertence ao grupo gaúcho Argenta, comprou as operações de distribuição de combustíveis da francesa TotalEnergies no Brasil, que tem 240 postos e 17 bases para o armazenamento de etanol no país. O acordo, que não teve o valor revelado, depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
  • As emissões globais de dióxido de carbono provocadas por incêndios florestais aumentaram 60% nos últimos 20 anos, conforme estudo realizado pela Universidade de East Anglia, no Reino Unido. Com as mudanças climáticas e a elevação da temperatura no mundo, o fenômeno, que já é grave, tende a ganhar intensidade.
  • A concessionária Enel afirmou que o fornecimento de energia na Grande São Paulo, afetado pela chuva da última sexta-feira, voltou à normalidade na tarde de ontem. No entanto, a empresa deixou um rastro de prejuízos após cinco dias de interrupção do serviço. Pelos cálculos da FecomercioSP, as perdas chegaram a quase R$ 2 bilhões.
  • A Atvos, uma das maiores produtoras de biocombustíveis do Brasil, será uma das patrocinadoras da segunda edição da corrida “Emirados Árabes Run”. Promovida pela Embaixada dos Emirados Árabes Unidos no Brasil, a competição será realizada no domingo (20), no Memorial dos Povos Indígenas, no Eixo Monumental, em Brasília.


 

R$ 7,9 bilhões


é quanto a próxima edição da Black Friday, marcada para 29 de novembro, deverá movimentar no e-commerce, segundo estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Se confirmado, o número representará um avanço de 10% em relação aos negócios realizados em 2023


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