No início de seu governo, o presidente Lula prometeu acelerar a pauta de concessões de rodovias federais. Embora tenha ganhado tração em 2023 – foram realizados três leilões no primeiro semestre e há outros quatro agendados até dezembro –, o movimento ainda não deslanchou. De acordo com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes (ANTT), Rafael Vitale, estão previstos pelo menos outros dez certames em 2025. Uma das propostas na mesa é realizar leilões em rodovias com menor volume de tráfego, mas num modelo diferente. Nesses casos, a concessão seria válida por apenas 10 anos, quando a praxe no mercado são contratos com duração de 20 a 30 anos. Além disso, o pedágio funcionaria no formato free flow, também conhecido como “pedágio sem cancelas”, sistema em que os veículos são identificados por câmeras e sensores A iniciativa é bem-vinda, mas não pode ficar apenas no campo das boas intenções.
Na Roche, formato de trabalho híbrido prevalece
Apesar da pressão de muitas companhias para que seus funcionários trabalhem em tempo integral nos escritórios, o formato híbrido – ou seja, o colaborador divide o expediente entre a casa e a empresa – prevalece. No grupo farmacêutico Roche, a jornada de cerca de mil empregados na capital paulista é exatamente assim: eles passam três dias em casa e dois no escritório. Além disso, a Roche promove um café da manhã mensal para reunir as equipes e trocar experiências. O modelo tem funcionado bem.
Empreender depois 60 anos é tendência no país
O empreendedorismo entre pessoas com mais de 60 anos está em alta no Brasil. De acordo com dados levantados pelo Sebrae, na última década o número de empresários nessa faixa etária aumentou 42% no país. Há um aspecto positivo, claro, expresso no desejo de criar o próprio negócio. Mas é preciso considerar também o outro lado da moeda. Muitos recorrem ao empreendedorismo porque é o único caminho para obter alguma renda, já que não encontram oportunidades no mercado de trabalho.
Scania deverá fechar 2024 com melhor desempenho da história
A montadora de caminhões Scania projeta encerrar 2024 com 20 mil veículos vendidos no Brasil. Se o número for confirmado, representará o melhor desempenho da história da empresa sueca no país, superando a marca de 19,9 mil unidades colocadas no mercado em 2013. O desempenho vem sendo impulsionado principalmente pelas vendas de modelos acima de 16 toneladas. De janeiro a setembro, a Scania vendeu 14 mil caminhões no mercado brasileiro – 13 mil estão na categoria de pesados.
Rapidinhas
- Depois de realizar a sua última edição em 2018, o Salão do Automóvel de São Paulo, reconhecido como o mais importante da América Latina, estará de volta em 2025. Pelo menos é isso o que assegura a Anfavea, a associação dos fabricantes de veículos. No auge, o evento chegou a atrair 600 mil visitantes em uma única edição.
- Enfim, uma boa notícia para a Apple. A empresa passou boa parte de 2024 sofrendo com a concorrência feroz dos fabricantes chineses de celulares. Agora, a companhia deu o troco. Lançados há três semanas, os iPhones 16 estouraram em vendas na China – 44% acima do desempenho dos modelos de iPhone 15, apresentados ao mercado em 2023.
- Pesquisadores da China e da Arábia Saudita desenvolveram uma técnica que permite extrair lítio do mar. Trata-se de conquista relevante da ciência: o lítio é o principal componente das baterias de carros elétricos. O método consiste no uso de nanopartículas de alumínio colocadas na água salgada. É complexo, mas funciona.
- O avanço dos carros elétricos é irrefreável, mas pode trazer problemas. Segundo estudo da Universidade de Limerick, na Irlanda, que analisou 125 milhões de viagens feitas por 14 mil veículos, eles têm até 6% mais chances de se envolver em acidentes do que os modelos tradicionais. As razões para isso ainda não estão claras.
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foi quanto a cotação do euro se desvalorizou em relação ao dólar desde o início de outubro. A moeda europeia vem sofrendo com a atividade econômica fraca no Velho Continente
“Só contratarei alguém para trabalhar diretamente para mim se, num universo paralelo, for possível que eu trabalhe para essa pessoa”
- Mark Zuckerberg, presidente da Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp