A indústria farmacêutica brasileira está em pé de guerra. Com um sonoro “não”, o conselho de administração da Hypera Pharma (foto) rejeitou a oferta hostil de fusão das operações feita pela rival EMS no início da semana. O tom da recusa demonstra o grau de insatisfação da Hypera. Entre outros argumentos, a empresa afirma que a EMS “subestima significativamente” o seu valor, que as duas companhias têm culturas corporativas “absolutamente distintas” e que não há sinergia entre os seus portfólios. “Concordamos em absoluto com a decisão pela recusa da proposta e reiteramos o nosso compromisso de apoiar o plano estratégico de longo prazo da companhia& rdquo;, disse o empresário João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, dono de 20% da companhia. O mercado, contudo, acredita que a EMS não desistirá tão cedo do negócio. Juntas, Hypera e EMS dariam origem a uma gigante do setor, com faturamento de aproximadamente R$ 16 bilhões.
FMI estima superávit primário para Brasil apenas em 2027
Brasil tem um dos piores sistemas de aposentadoria do mundo
Não é nenhuma surpresa, mas, ainda assim, incomoda: o Brasil está entre os piores países do mundo para se aposentar. Um estudo da consultoria Mercer comparou os sistemas de aposentadoria de 48 nações a partir de vários critérios, incluindo os valores recebidos pelos beneficiários e a sustentabilidade do sistema, ou seja, a sua capacidade para manter os pagamentos no longo prazo. Ficamos na 33ª posição, atrás de Casaquistão, Malásia e Colômbia, para citar alguns exemplos. A Holanda lidera o ranking.
Gestora duvida de atuação técnica de Galípolo no Banco Central
Em relatório enviado a clientes, a gestora Etti Partners pôs em xeque a independência do Banco Central na gestão de Gabriel Galípolo, que assumirá a presidência da autarquia em janeiro. Entre outros questionamentos, a empresa diz que o BC “não terá uma atuação puramente técnica” e mostrou pessimismo com o futuro. “Perdendo confiança no BC, o mercado pode piorar no final do ano que vem, principalmente quando ficar claro que a meta de superávit primário em 2025 não será cumprida”, diz a carta.
O Boticário aumenta a aposta em inteligência artificial
A companhia de beleza O Boticário tem se esforçado para ampliar a adoção da inteligência artificial e de outros recursos tecnológicos em suas operações. Para isso, o grupo conta atualmente com 500 profissionais dedicados à análise de dados é à aplicação da IA nas rotinas da companhia. Para se ter ideia, há 3 anos sequer possuía especialistas em dados. O Boticário aumentou sua aposta no Brasil. Em agosto, anunciou um plano de investimentos de R$ 3,3 bilhões para os próximos 4 anos.
Rapidinhas
Os empresários mineiros estão investindo mais em inovação em 2024. De janeiro a outubro, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) atingiu o maior montante da história em contratações de crédito para projetos inovadores: R$ 313 milhões até outubro. Diante da alta demanda, a instituição vai ampliar o volume disponível para o segmento.
Preços em alta, qualidade em queda. Essa é a fotografia momentânea dos streaming, segundo estudo feito pela agência Tivo nos Estados Unidos e no Canadá. Com dificuldades para alcançar metas agressivas de lucratividade, os canais têm aumentado o valor das mensalidades e pouco investem em conteúdo qualificado.
O Estado de São Paulo está se tornando um grande gerador de energia renovável, em especial a partir do setor sucroenergético. O movimento ganhou uma expressão curiosa: “pré-sal caipira”. Dos 10 milhões de hectares de cana plantados no Brasil, cerca de 5 milhões estão na região. Além disso, São Paulo possui 180 usinas em operação.
MEIs podem ser excluídos do Simples Nacional por dívidas
As empresas brasileiras captaram R$ 541,9 bilhões no mercado de capitais entre janeiro e setembro de 2024. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), trata-se do maior valor para os nove primeiros meses do ano desde o início da séria histórica, em 2012.
“A boa notícia é que o fiscal está sendo discutido todo dia. Para resolver um problema, primeiro é preciso identificá-lo”
André Esteves,
sócio do banco BTG Pactual
US$ 15 bilhões
foi quanto o McDonald’s perdeu em valor de mercado após a revelação de que lanches vendidos pela empresa nos Estados Unidos estavam contaminados pela bactéria E.coli