O Brasil está entre os líderes de um triste ranking: os maiores poluidores dos oceanos. Um relatório da Ong Oceana mostrou que, todos os anos, o país despeja 1,3 milhão de toneladas de plásticos nos mares, o que o coloca em oitavo lugar na lista que traz números de 50 nações. Apesar das campanhas de reciclagem e de projetos sérios desenvolvidos por empresas de diversos setores, o quadro brasileiro permanece alarmante. Estima-se que um terço do plástico produzido por aqui chegue aos oceanos.

 

 

Rombo recorde nas estatais é o retrato do atraso brasileiro

Um tema pouco debatido pela sociedade diz respeito ao rombo financeiro das estatais controladas pela União e os estados. Tradicionalmente, os políticos pouco se preocuparam em torná-las mais saudáveis – até porque essas companhias muitas vezes são alvo de aparelhamento e uso pouco republicano –, mas agora a situação piorou de vez.

 

De acordo com dados apurados pelo Banco Central, as estatais apresentaram déficit de R$ 7,2 bilhões entre janeiro e agosto de 2024. É o maior desde o início da série história, em 2002. A responsabilidade é de todos os entes públicos. As empresas sob controle dos estados perderam R$ 3,4 bilhões no período, enquanto o rombo nas federais foi de R$ 3, 8 bilhões. Nos dois casos, portanto, são danos inadmissíveis que deveriam receber um olhar mais atento das autoridades. Obviamente, os déficits afetam diretamente as contas públicas e, num sentido mais amplo, comprometem o próprio crescimento econômico.

 

Um estudo feito pela Serasa Experian revelou que, no segundo trimestre, o recurso foi procurado por 214 produtores que trabalham como pessoas físicas

EMATER-MG/DIVULGAÇÃO

 

Recuperações judiciais disparam entre pessoas físicas do agro

Não é apenas o avanço dos pedidos de recuperação judicial por pessoas jurídicas do agro que preocupa o setor. Entre as pessoas físicas, o movimento também está em ascensão. Um estudo feito pela Serasa Experian revelou que, no segundo trimestre, o recurso foi procurado por 214 produtores que trabalham como pessoas físicas – trata-se de um avanço surpreendente de 98% em relação ao trimestre anterior. Fatores como o aumento da taxa de juros e a queda do preço das commodities explicam o fenômeno.

 

Jovens já não sonham mais em ter carro

 



 

As montadoras têm um desafio pela frente: conquistar os jovens. Se até pouco tempo atrás os carros representavam objetos de desejo, agora o cenário mudou. Uma pesquisa da Data OLX Autos mostrou que seis em cada dez pessoas entre 18 e 28 anos que navegaram na plataforma em julho não têm automóvel. Para efeito de comparação, entre  o público de 29 a 40 anos, 75% declararam possuir um veículo. Condições econômicas, claro, também pesam, mas é inegável que a juventude não liga tanto para carros.

 

 

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central

Sergio Lima/AFP

 

“A Reforma Administrativa é mais um passo importante para estabilizar as contas públicas e obter uma redução sustentável da Selic”

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central


RAPIDINHAS


A Petrobras vai investir R$ 60 milhões para mapear o potencial de geração de energia eólica offshore no Brasil. Segundo a empresa, o dinheiro será gasto na instalação de boias de medição de ventos no mar, um sistema conhecido como Bravo (Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore). Os aparatos serão lançados em dezembro.

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A montadora alemã Volkswagen poderá encerrar o ano sem cumprir a meta de cortar, em suas operações pelo mundo, 10 bilhões de euros em custos. Faltam 3 bilhões de euros para a Volks alcançar o objetivo. Recentemente, a empresa perdeu a liderança na China, um de seus principais mercados, para a fabricante local Byd.

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Em 2024, o Ministério da Agricultura e Pecuária emitiu 48 autos de infração contra empresas acusadas de adulterar azeite de oliva. Na maioria dos casos, elas misturam óleos vegetais de origem desconhecida ao produto original. Até agora, 29 marcas foram tiradas de circulação – a lista está no site do ministério.

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Os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) caíram no gosto dos brasileiros. Segundo a B3, a bolsa de São Paulo, atualmente 2,7 milhões de investidores são adeptos da modalidade. Há uma década, eram 93 mil. Uma das razões para o avanço é o fato de os FIIs pagarem proventos mensais, além do ganho de capital gerado pela valorização das cotas.

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