Apesar do desânimo de boa parte do empresariado com a agenda econômica do governo Lula, as companhias de capital aberto não tem muitos motivos para reclamar. Um levantamento realizado pela consultoria Elos Ayta constatou que, no terceiro trimestre de 2024, o lucro das 297 empresas não financeiras listadas na B3, a bolsa de valores de São Paulo (o estudo excluiu a Americanas para evitar distorções), subiu 53% em comparação com o mesmo período de 2023. A Elos Ayta diz que o aumento expressivo reflete principalmente a maior eficiência operacional e a redução de despesas financeiras. Sob diversos aspectos, o resultado expressa o vigor do ambiente corporativo brasileiro, que coleciona resultados exuberantes em meio ao cenário econômico adverso, como o risco fiscal no Brasil, a alta da Selic, a taxa básica de juros da economia, e a tensão geopolítica global. É de se imaginar o que as empresas fariam se a conjuntura fosse mais amigável.
Educação e saúde serão preservadas pelo pacote de corte de gastos
Enquanto o pacote de corte dos gastos públicos não vem, integrantes do governo dão pistas sobre como será o projeto. Em entrevista à “Globonews”, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que não haverá redução de investimentos em educação e saúde, áreas consideradas estratégicas pelo presidente Lula. Costa também disse que os ajustes estão em fase final, embora não tenha revelado a data em que as medidas serão apresentadas. Espera-se que o programa seja divulgado na semana que vem.
Startup de inteligência artificial de Musk já vale US$ 50 bilhões
Elon Musk aposta as suas fichas na inteligência artificial. A xAI, startup dedicada ao setor que pertence ao bilionário sul-africano, captou US$ 5 bilhões em uma nova rodada de investimentos. Com isso, a empresa está avaliada em US$ 50 bilhões. Apenas em 2024, a xAI levantou US$ 11,4 bilhões. Uma das razões para o interesse pela companhia é a vitória de Donald Trump na eleição americana. Musk financiou boa parte dos recursos de campanha de Trump e está cotado para assumir cargos no governo.
Nubank estuda transferir domicílio legal para o Reino Unido
O banco digital Nubank estuda transferir o seu domicílio legal das Ilhas Cayman para o Reino Unido. De origem brasileira e capital aberto na Bolsa de Valores de Nova York, o Nubank é o banco mais valioso da América Latina. A ideia, contudo, é que a sua sede corporativa permaneça em São Paulo. A mudança para o Reino Unido da base legal da empresa representaria uma vitória do atual governo britânico, que tem se esforçado para atrair grandes empresas de tecnologia para o país.
Rapidinhas
A executiva Cintia Lucci, vice-presidente institucional para América Latina da biofarmacêutica Sinovac, foi um das participantes do jantar em Brasília que o presidente Lula ofereceu ao líder chinês Xi Jinping. A chinesa Sinovac já anunciou investimentos de US$ 100 milhões no desenvolvimento de vacinas para o combate a crises sanitárias no Brasil.
A Lojas Renner abre no próximo dia 27 de novembro a sua primeira loja em Conselheiro Lafaiete (MG). A unidade recebeu R$ 8 milhões em investimento e será a 30ª da varejista no estado. “Esta inauguração fortalece a nossa presença em Minas Gerais”, afirma Fabiana Taccola, diretora de Operações da empresa.
Um dos negócios mais rumorosos da indústria de alimentos em 2024 corre o risco de não ocorrer. Segundo o jornal Financial Times, a multinacional britânica Unilever desistiu de vender a sua divisão de sorvetes, que produz marcas consagradas como Ben & Jerry’s e Magnum. Essa área de negócios está avaliada em 15,7 bilhões de dólares.
Sam Altman, o presidente OpenAI, criadora da inteligência artificial generativa ChatGPT, tem provavelmente um dos salários mais modestos do mundo para um executivo de sua posição. De acordo com o site Business Insider, Altman recebe US$ 76 mil por ano (o equivalente a R$ 441 mil) e não tem sequer ações da companhia.
R$ 247,9 bilhões
foi a arrecadação federal em outubro. Segundo a Receita Federal, trata-se de um recorde para o mês
“O Brasil está em um momento desafiador de subida de juros”
Ailton de Aquino Santos, diretor de fiscalização do Banco Central