A campanha presidencial dos Estados Unidos foi marcada por uma característica comum entre os dois candidatos. Tanto o republicano Donald Trump quanto a democrata Kamala Harris apresentaram propostas vagas, que mais trouxeram incertezas do que apontaram caminhos. Dito isto, é difícil cravar qual será o destino econômico da nação mais rica do planeta. Uma análise possível diz respeito ao mercado de capitais.
De acordo com um levantamento realizado pela consultoria Elos Ayta, as bolsas americanas tiveram desempenho melhor em gestões de presidentes democratas. A pesquisa comparou a performance das ações nos últimos 15 governos dos Estados Unidos. Nas administrações democratas, os índices Dow Jones, Nasdaq Composite e S&P 500, os principais do mercado local, avançaram, em média, 49%, 99% e 62% respectivamente. Nas gestões republicanas, o resultado foi inferior, com alta média de 13%, 34% e 27%.
Home office provoca discordâncias na Amazon
O home office deflagrou uma guerra entre empresas e empregados. Mais um round dessa batalha vem dos Estados Unidos. Há alguns dias, cerca de 500 funcionários da Amazon enviaram uma carta ao CEO da AWS, braço de computação em nuvem da companhia, lamentando recentes declarações do executivo. Em reunião com subordinados, ele afirmou que os que não desejam trabalhar no escritório cinco dias por semana devem pedir demissão. Os funcionários o acusam de prejudicar a cultura corporativa inovadora da Amazon.
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Itaú Unibanco almeja liberar R$ 1 trilhão em crédito verde
Na nova era ambiental, o mercado se mobiliza para garantir os recursos necessários para a adoção de práticas sustentáveis. O Itaú Unibanco definiu uma meta ousada: até 2030, quer liberar R$ 1 trilhão em crédito “verde.” A julgar pelo desempenho anterior, o objetivo será alcançado. Em 2019, o banco definiu o plano de destinar R$ 400 bilhões até 2025 em iniciativas na área. A cifra, contudo, chegou a R$ 430 milhões já em 2024. O dinheiro normalmente é aplicado em ações de redução de poluentes.
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Na bolsa americana, lucros das empresas crescem sem parar
Apesar dos solavancos nos últimos anos, a economia americana raramente decepciona. Retrato disso é o desempenho do índice S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas listadas na Bolsa de Nova York. Até agora, 70% delas divulgaram seus balanços trimestrais. De acordo com levantamento feito pela casa de análises de investimentos Empiricus, os lucros dessas companhias aumentaram 5,1% em relação ao período anterior – foi o quinto trimestre consecutivo de crescimento dos lucros.
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Rapidinhas
- A FPT Industrial, empresa que pertence ao Grupo Iveco, vai investir R$ 127 milhões no Brasil até 2028 para desenvolver motores movidos a biocombustíveis. “Por que não pensar em um caminhão 100% movido a etanol? Para algumas aplicações pode ser bem interessante”, disse Carlos Tavares, presidente da FPT para a América Latina.
- Os planos de saúde comemoram os bons resultados de 2024. O setor fechou setembro com o ingresso de 795 mil conveniados, totalizando 51,4 milhões de usuários do sistema privado, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A SulAmérica foi um dos destaques do segmento, com a inclusão de 15 mil clientes em setembro.
- O Banco da Amazônia deverá levantar nos próximos dias 80 milhões de euros (cerca de R$ 505 milhões) junto à Agência Francesa de Desenvolvimento. De acordo a instituição, a maior parte dos recursos será destinada para projetos de infraestrutura e iniciativas capazes de melhoras as práticas sustentáveis do banco.
- O vinho brasileiro Jolimont Intendente 2015, produzido pela vinícola gaúcha Jolimont, foi eleito um dos 50 melhores do mundo pelo “Sélections Mondiales des Vins”, concurso realizado em Montreal, no Canadá, e patrocinado pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho. A Jolimont foi fundada em 1948 em Canela, no Rio Grande do Sul.