O avanço das fontes renováveis de energia no Brasil depende de um aspecto essencial: preço. Nesse sentido, a vertente solar parece estar no caminho certo. No terceiro trimestre de 2024, o valor médio da energia solar residencial no país caiu 5% em relação aos três meses anteriores, conforme mapeamento feito pela Solfácil, fintech que atua no financiamento de projetos no setor. Minas Gerais liderou a queda de preços, com redução de 14%, seguida por Sergipe (12%) e Goiás (10%).


Rombo nas contas do governo só aumenta

 

 

Enquanto o governo demora para anunciar o aguardado programa de corte de gastos – até o fechamento deste texto, nenhuma proposta havia sido anunciada pela equipe do ministério da Fazenda –, novos indicadores reforçam a situação calamitosa das contas públicas.

 

Conforme divulgado ontem pelo Tesouro Nacional, o governo apresentou déficit primário de R$ 105 bilhões no acumulado de janeiro a setembro de 2024, o que representou uma piora significativa em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo negativo foi de R$ 94,3 bilhões. Apenas em setembro, o déficit foi de R$ 5,3 bilhões.

 

Não custa lembrar: a meta para 2024, estabelecida pelo orçamento federal e as normas do arcabouço fiscal, é de déficit zero até o final do ano, com margem de tolerância de até R$ 28 bilhões (ou 0,25% do PIB) para mais ou para menos. Ou seja, cumprir a meta fiscal é uma miragem, uma missão cada vez mais distante.

 





Escritórios de coworking crescem no pós-pandemia

O pós-pandemia foi marcado por escritórios vazios e valores exorbitantes de aluguel. Desde então, o Brasil testemunhou um crescimento de 20% no número de espaços de coworking, que passaram de 2,4 mil para 2,9 mil. Seguindo essa tendência, a Woba, maior rede de escritórios flexíveis por assinatura da América Latina, viu os negócios avançarem 123% de janeiro a setembro de 2024 versus o mesmo período do ano anterior. Agora, a empresa prevê chegar a um milhão de reservas ainda neste ano.



Mulheres são minoria nas posições de comando na política

Não é apenas no ambiente corporativo que a representação feminina é baixa. Na política, o fenômeno se repete. O primeiro “Censo das Secretarias” – mapeamento realizado pelo Institutos Aleias, Alziras, Foz e Travessia Políticas Públicas sobre a presença de mulheres no primeiro escalão dos governos estaduais e das capitais – mostrou um quadro preocupante. Apenas 28% das posições de chefia das 341 secretarias analisadas são ocupadas por mulheres. Uma única capital (Natal) tem paridade de gênero.

 



Rapidinhas

Um dos desafios do agronegócio é a sucessão familiar dos empreendimentos rurais. Dados da Fundação Dom Cabral mostram que 80% dos negócios do campo são comandados pelos fundadores ou pela segunda geração, com apenas 16% na terceira geração e 1% na quarta. Um estudo da UFRGS mostrou que 61% dos proprietários não estão prontos para a sucessão.



A Bradesco Asset foi eleita a melhora gestora do Brasil pelo tradicional “Guia de Fundos” da Fundação Getulio Vargas (FGV). O ranking se diferencia de outros no mercado por analisar indicadores de desempenho em uma janela de 3 anos. Ou seja, a lista avalia a consistência de performance das casas de investimentos.

 



São Paulo foi eleita a principal marca de cidade do Brasil, segundo o Global City Index, ranking anual realizado pela consultoria Brand Finance. Na classificação global, São Paulo aparece na 62ª posição. A capital paulista é vista como uma cidade acolhedora (21ª colocada), diversa (24ª) e divertida (26ª).

 



A fabricante alemã de materiais esportivos Uhlsport quer ampliar a presença no mercado brasileiro. A partir de 2025, a empresa será a fornecedora de bolas de futebol de nove campeonatos estaduais, como Distrito Federal, Goiás e Pernambuco. A Uhlsport também é fornecedora das bolas usadas nas Séries B e C do Brasileirão.


“Com o dólar mais alto, fica mais caro viajar. No entanto, nosso internacional está bem posicionado, com uma demanda alta e sem maiores preocupações se a moeda americana ficar na faixa de R$ 5,50 a R$ 5,80”
Jerome Cadier, presidente da Latam Brasil

3ºC

foi quanto subiu a temperatura no Brasil nos últimos 60 anos, segundo o relatório “Mudança do Clima”, elaborado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em parceria com a Rede Clima. A crise climática exige mais esforços de governos e empresas para combater tal anomalia.

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