Apesar do cenário de juros altos, o que dificulta o acesso a crédito, as vendas de imóveis novos vivem momento positivo no Brasil. Dados de 200 incorporadoras reunidos pela empresa de tecnologia Senior Sistemas mostraram que esse mercado movimentou R$ 10,2 bilhões no terceiro trimestre de 2024, um avanço de 10% versus o mesmo período de 2023. No acumulado de janeiro a outubro, as transações somaram R$ 34 bilhões, com alta de 15%.

 

A tendência é de que o mercado imobiliário continue em ascensão. A pesquisa Raio-X FipeZAP indicou que a intenção de compra de imóveis atingiu o maior patamar em quase dois anos – 42% dos entrevistados declararam que pretendem adquirir um imóvel nos próximos três meses. Uma barreira apontada pelos consumidores diz respeito aos preços: 71% afirmam que os valores estão “altos ou muito altos.” Com a demanda crescente, porém, é provável que os preços subam ainda mais.

 

 


Guerra comercial entre EUA e China pode beneficiar agro brasileiro


 

Uma nova guerra tarifária de Donald Trump contra os chineses, a exemplo do que fez em seu primeiro mandato presidencial, poderá ter impactos no agro brasileiro. A China promete ampliar os negócios com outros grandes produtores de commodities, como o Brasil. Em 2023, as exportações agrícolas brasileiras para o país da Muralha atingiram o recorde de US$ 60,2 bilhões, representando 36% do comércio agrícola total do país. Os chineses compram especialmente algodão, carnes, milho e soja do Brasil.

 

Alta da inflação leva consumidores para os atacarejos




 

O aumento da inflação dos alimentos tem levado mais brasileiros a fazer compras nos atacarejos, como são chamados os grandes supermercados que unem características do atacado e do varejo – e que costumam oferecer preços mais baixos. Resultado: os balanços das empresas do setor traduzem esse movimento. No terceiro trimestre, as vendas do Atacadão, do Grupo Carrefour, avançaram 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. No Assaí, o crescimento chegou a 9,3% na mesma base comparativa.

 

 

Pix cresce sem parar e já movimenta R$ 27 trilhões

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizou um estudo que confirma o avanço irrefreável do Pix no país desde o seu lançamento, há exatos 4 anos. Em 2024, a modalidade deverá movimentar R$ 27 trilhões, resultado 58% superior ao de 2023. O número de transações também crescerá em ritmo forte: serão 63,7 bilhões até o final do ano, o que significará um aumento de 52%. Atualmente, o Pix possui 154,8 milhões de usuários pessoas físicas e 15,2 milhões de pessoas jurídicas.

 

 

Rapidinhas


Os brasileiros têm fortes preocupações ambientais. Segundo levantamento realizado pelo Instituto Climainfo, que consultou 2 mil pessoas em diversas regiões do país, 64% dos entrevistados defendem o fim do uso de combustíveis fósseis, enquanto 79% desejam que o Brasil lidere a transição energética global.

A arrancada dos carros elétricos vai inevitavelmente impulsionar outro mercado: o de lítio, usado na fabricação de baterias. Em 2020, o demanda global pelo mineral foi de 22 mil toneladas. Até 2040, conforme projeção feita pela Agência Internacional de Energia (IEA), o número deverá superar a marca de um milhão de toneladas.

Um item comum nas nações ricas ainda é relativamente escasso no Brasil. De acordo com um novo estudo realizado pela empresa de pesquisas Kantar, apenas 24% dos lares brasileiros possuem freezers. Ar-condicionado é outro produto de baixa penetração – 22% das casas possuem o equipamento. E isso apesar das altas temperaturas do país.

 

Ofertas agressivas de bets a influenciadores financeiros acendem alerta

 

A alemã Basf, uma das maiores fabricantes de produtos químicos do mundo, pretende lançar pelo menos 24 produtos no Brasil na próxima década, entre fungicidas, inseticidas, herbicidas e tratamentos químicos e biológicos de sementes. A empresa diz que a iniciativa reforça a importância do mercado brasileiro para seus negócios no mundo.

 

“O Brasil enfrenta uma burocracia complexa que atrasa projetos estratégicos. Muitas vezes, o desenvolvimento social é tratado apenas por leis e não pelo incentivo à produção”


Flávio Roscoe
presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg)

 

US$ 90 bilhões

foi quanto a China atraiu em investimento estrangeiro direto entre janeiro e setembro de 2024. Segundo o Ministério de Comércio do país, o número representou uma queda expressiva de 30% em relação ao mesmo período do ano passado

 

 
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