Além de desbravar o mercado europeu, provocando estragos entre os concorrentes locais, as montadoras chinesas têm projetos ambiciosos para o mercado brasileiro. Há alguns dias, a GWM, a maior fabricante de veículos do gigante asiático, informou que iniciará a produção de carros no Brasil no primeiro semestre de 2025. Sua meta é fabricar, já no ano que vem, 10 mil carros na planta de Iracemápolis, no interior de São Paulo, ampliando o volume para 40 mil unidades em 2026. De acordo com empresa, ao menos quatro modelos serão produzidos no âmbito da primeira leva de investimentos. Líder na venda de carros elétricos no Brasil, a também chinesa BYD prevê injetar R$ 5,5 bilhões no país, que assim se consolida como o principal mercado da empresa fora da China. A Chery também está de olho no potencial brasileiro, e recentemente anunciou o aporte, em parceria com a Caoa, de R$ 3 bilhões para a ampliação de sua fábrica em Goiás.

 

 

Com investimentos em alta, energia solar avança no país

O Brasil se tornou o sexto maior gerador mundial de energia solar. Em 2024, a sua capacidade instalada chegou a 50 gigawatts (GW), atrás apenas de China, Estados Unidos, Alemanha, Índia e Japão, segundo dados apurados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A energia solar já é a segunda maior fonte da matriz elétrica brasileira, superada pela geração hidrelétrica. O avanço se deve a um forte ciclo de investimentos. Desde 2012, o setor atraiu R$ 230 bilhões.

 



 

Petrobras encontra maior bacia de gás da Colômbia

Depois de seis meses de perfurações, a Petrobras e a colombiana Ecopetrol descobriram a maior bacia de gás da história da Colômbia. O consórcio formado pelas duas petrolíferas encontrou, no poço Sirius-2, volumes de gás superiores a 6 trilhões de pés cúbicos in place (métrica usada pelo setor), o que deverá aumentar em 200% as reservas atuais da Colômbia. De acordo com as empresas, serão necessários investimentos de pelo menos US$ 2,9 bilhões para desenvolver a produção no local.

 

 

Sob Trump, cotação do bitcoin dispara

O efeito Trump fez a moeda virtual bitcoin alcançar, nas últimas horas, a inédita marca de US$ 100 mil por unidade. O recorde foi atingido após a indicação, pelo futuro presidente americano, de Paul Atkins para comandar a agência reguladora do mercado de capitais dos Estados Unidos (SEC). Atkins é um notório defensor das criptomoedas e pretende incentivá-las em sua gestão. Além disso, os investidores também esperam por políticas econômicas mais favoráveis às criptos na administração Trump.

 

 

“O sucesso não deveria ser medido pelo dinheiro que você ganha, mas pela diferença que faz na vida das pessoas”

Michelle Obama
Advogada e ex-primeira-dama dos Estados Unidos

 

Rapidinhas

  • O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) realizou a sua primeira emissão de Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD) no mercado, no valor de R$ 60 milhões. A operação marca o início da atuação do banco no novo título de renda fixa criado no país e tem por objetivo ampliar a oferta de crédito para o desenvolvimento sustentável.
  • A operação ocorre poucos dias após a conclusão da regulamentação feita pelo Conselho Monetário Nacional e da habilitação formal da B3, a bolsa de valores de São Paulo, como unidade depositária dos papéis. Com isso, os bancos de desenvolvimento poderão emitir, por ano, 6,5% de seu patrimônio líquido na forma da LCD.
  • O Reclame Aqui, portal que avalia a reputação de marcas, colocou um pé na Europa. A empresa comprou 30% da holding Consumer Trust, dona do “Portal da Queixa”, que fornece os mesmos serviços em Portugal. Fundado em 2000, o Reclame Aqui prevê faturar R$ 143 milhões em 2024, um avanço expressivo versus os R$ 95 milhões faturados em 2023.
  • A concessionária GRU Airport, responsável pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), o maior do Brasil, vai investir R$ 1,4 bilhão na modernização da infraestrutura do terminal. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o valor faz parte das obrigações previstas no contrato de concessão.

 


60

é o número de bilionários no Brasil, segundo o relatório “Billionaire Ambitions Report 2024”. Elaborado pelo banco suíço UBS, o levantamento considerou patrimônio em dólares. Juntos, eles possuem US$ 154,9 bilhões

 
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