Em meio à escalada sem freios da cotação do dólar, o Banco Central segue queimando as reservas internacionais do Brasil. Hoje, a autoridade monetária prevê um leilão extraordinário de venda à vista da moeda americana, no valor máximo de US$ 3 bilhões. Trata-se de mais uma tentativa de conter as recentes altas do dólar, que permanece cotado acima de R$ 6. Apenas em dezembro, o governo já vendeu cerca de US$ 26 bilhões em sete leilões – mesmo assim, as medidas não têm sido suficientes para controlar a cotação do câmbio. Enquanto o real seguir quebrando recordes de desvalorização, certamente novos leilões serão realizadas pelo BC. A estratégia pode até funcionar no curto prazo, mas só será possível mudar definitivamente o quadro se medidas fiscais mais consistentes forem adotadas pelo governo. Caso isso não ocorra, a instabilidade econômica continuará assombrando o Brasil no ano que vem.

 

 

58%


das falências de famílias nos Estados Unidos se devem a gastos médicos. Entre os países ricos, os Estados Unidos são o único a não oferecer atendimento de saúde a todos os seus cidadãos


Eventos climáticos extremos disparam no Brasil


O Brasil é um dos países mais expostos a eventos climáticos extremos. De acordo com levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o número de secas, enchentes e outros fenômenos do clima aumentou 960% entre 2003 e 2023, passando de 639 para 6,7 mil. É ainda mais alarmante o fato de que não apenas a quantidade de eventos subiu, mas também a magnitude deles. A Fiocruz ressalta que não se tratam de ocorrências naturais, mas causadas sobretudo pela ação do homem.

 


Com apetite por novos mercados, dona do iFood compra agência Decolar

 

A holding global de tecnologia Prosus, controladora de empresas como iFood e OLX, comprou, por cerca de USS 1,7 bilhão, a Despegar, maior agência de viagens on-line da América Latina e que opera no Brasil sob o nome Decolar. “O setor de viagens on-line está se expandindo significativamente ao redor do mundo, e as oportunidades na América Latina nos dão confiança de que podemos trabalhar com a Despegar para levar o negócio a outro patamar”, disse Fabricio Bloisi, CEO da Prosus.

 


Voltado para a baixa renda, Agibank recebe aporte de US$ 400 milhões

 

O banco Agibank, voltado para o público de baixa renda, recebeu um aporte de US$ 400 milhões do fundo de private equity Lumina Capital, criado pelo empresário Daniel Goldberg, ex-presidente do banco americano Morgan Stanley no Brasil. Os negócios vão bem para o Agibank. Em 2024, o lucro líquido deverá chegar a R$ 900 milhões – é o melhor resultado da história do banco. Seu modelo de atendimento é baseado em “smart hubs”, lojas físicas que ajudam o cliente a navegar pela conta digital.

 


Rapidinhas

 

O laboratório brasileiro EMS foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a produzir e vender dois remédios que imitam os efeitos do hormônio GLP-1 – trata-se da mesma substância usada na produção do Ozempic, medicamento para emagrecer que faz sucesso global. A ideia da EMS é colocar os produtos no mercado já em 2025.

 

A vinícola gaúcha Miolo fez a sua primeira aquisição no exterior: a premiada Bodega Renacer, localizada a 20 quilômetros de Mendoza, na Argentina, aos pés da Cordilheira dos Andes. Fundada há 70 anos, a Bodega Renacer possui 30 hectares de vinhedos e seus rótulos estão presentes em 70 países. O valor do negócio não foi revelado.

 

 

O pistache invadiu a mesa dos brasileiros. Não à toa, as importações do produto aumentaram 80% de janeiro a novembro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2023, as compras internacionais já haviam aumentado 70% em relação a 2022. Os Estados Unidos são os principais fornecedores da semente.

 

A Azul Viagens, operadora da companhia aérea Azul, inaugurou 26 lojas no Brasil em 2024. Com isso, a empresa passa a ter 125 unidades em operação – são 123 no país e outras duas no exterior, no Paraguai e nos Estados Unidos. Em 2024, o faturamento da agência cresceu 50% em relação ao ano anterior.

 

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“Em 2025, a inflação continuará pressionada pelo dólar caro e pelas incertezas fiscais”


Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos 

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