Uma coisa é certa nos negócios da aviação: cedo ou tarde, as companhias aéreas passarão por dificuldades. No Brasil, não foram poucas as empresas do setor que ficaram pelo caminho – são nomes que estiverem presentes na vida de muitas pessoas, como Varig, Vasp e Transbrasil. Para que a história não se repita, Azul e Gol, duas das maiores companhias do país, assinaram um acordo para a possível fusão de suas operações. Desde a pandemia de Covid-19, ambas enfrentam um cenário de dívidas e custos crescentes, e a união de forças pode significar o melhor caminho para tornar as operações mais saudáveis. Se for aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Ec onômica (Cade), o negócio levará ao surgimento de um duopólio no país. Gol e Azul teriam uma participação de 60% no mercado brasileiro, enquanto a Latam ficaria com 39%. Obviamente, isso terá reflexos. Um impacto provável é o aumento do preço das passagens aéreas
Exportações brasileiras para os Estados Unidos batem recorde
Nunca o Brasil vendeu tanto para os Estados Unidos. Em 2024, as exportações brasileiras para o país de Donald Trump somaram US$ 40,3 bilhões – foi a primeira vez que a marca dos US$ 40 bilhões foi superada, segundo a Amcham, a Câmara Americana de Comércio. O volume exportado – 40,7 milhões de toneladas – também foi recorde. Resta saber se os negócios continuarão em alta em 2025. Trump prometeu impor tarifas que poderão afetar o Brasil e alterar o jogo do comércio global.
Aplicativo chinês RedNote desafia gigantes das redes sociais
Enquanto a operação do TikTok segue ameaçada nos Estados Unidos, outro aplicativo chinês passou a atrair uma legião de usuários. Trata-se do RedNote, que combina atributos do Instagram e do Pinterest. Um levantamento realizado pela plataforma Sensor Tower constatou que os downloads do RedNote aumentaram 200% no ano passado. Nenhuma outra rede social cresceu tanto no mundo. O RedNote está avaliado em cerca de US$ 17 bilhões e é apontado como uma das redes sociais mais promissoras.
Cosan deixa a Vale e embolsa R$ 9 bilhões com venda de participação
No final de 2022, a Cosan, conglomerado empresarial que atua nas áreas de energia, logística e agronegócio, entre outras, surpreendeu o mercado ao comprar 6,5% da Vale. Não demorou muito, contudo, para a empresa começar a se desfazer de seu novo ativo. Entre o final de 2023 e abril de 2024, o grupo vendeu parte do negócio. A cartada final veio ontem, com o anúncio do fim da participação de 4% que detinha na mineradora. Com a operação, a Cosan embolsou R$ 9 bilhões e reduziu a sua dívida em 40%.
Rapidinhas
- Elon Musk será uma das pessoas mais influentes no novo governo Donald Trump. Segundo o jornal “The New York Times”, o dono da rede social X e da fabricante de carros Tesla, entre outras empresas, terá uma sala no complexo da Casa Branca. Musk chefiará o Departamento de Eficiência, que tem a missão de melhorar o ambiente de negócios do país.
- As exportações brasileiras de café quebraram recordes em 2024. O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) diz que 50,4 milhões de sacas foram enviadas a 116 países, volume 30% superior ao de 2023. O aumento expressivo dos embarques da variedade arábica foi o principal responsável pelo desempenho.
- A japonesa Nintendo revelou que o console Switch 2 será lançado em 2025. O novo modelo terá design maior, controles mais avançados e novas funcionalidades. Apesar das alterações, o Switch 2 será compatível com os jogos da geração anterior. O Switch é um dos consoles de maior sucesso da história da Nintendo.
- É fácil entender por que Mark Zuckerberg, dono da Meta, quer se se aproximar de Donald Trump. Sua empresa tem falhado em várias áreas. Segundo o site Business Insider, a divisão de realidade virtual da Meta perdeu US$ 60 bilhões nos últimos 4 anos. A aposta de Zuckerberg no metaverso, ambiente virtual que replica a vida real, foi um erro.
0,1%
foi quanto cresceu a atividade econômica brasileira em novembro em relação a outubro, segundo o índice IBC-BR, considerado a prévia do PIB. O dado superou a previsão dos analistas, que projetavam recuo de 0,1% no período. No acumulado de 12 meses até novembro, o avanço foi de 3,6%.
“A decisão de rastrear transações do Pix segue um padrão de inabilidade política já demonstrado em outras questões, como o impasse sobre a desoneração da folha de pagamentos e a malconduzida guerra contra as emendas parlamentares”
Murillo de Aragão,
cientista político e CEO da consultoria Arko Advice, sobre a confusão criada pelo governo a respeito das novas regras de monitoramento do Pix