Amauri Segalla
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Baixa produtividade impede o Brasil de decolar

O PIB expõe uma mazela brasileira: não conseguimos sair do lugar

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Quanto o PIB brasileiro vai crescer em 2025? A depender da fonte, as projeções variam de 1,7% a 2,2%, bem abaixo dos 3,4% de 2024. Seja qual for o resultado exato, fato é que ele expõe uma mazela brasileira: não conseguimos sair do lugar. No Brasil, historicamente os breves períodos de crescimento da economia são seguidos quase sempre por quedas abruptas, e com isso ficamos presos à armadilha da renda média. Ou seja, não estamos mais na categoria das nações pobres, mas permanecemos distantes demais dos países ricos. Pior do que isso: projeções mostram que, se o Brasil não ampliar a produtividade de forma expressiva, ficaremos cada vez mais afastados da chance de enriquecer. A dificuldade em elevar a produtividade decorre de uma série de entraves estruturais: baixa qualificação da mão de obra, burocracia sufocante, infraestrutura precária e um ambiente de negócios hostil ao investimento. Sem mudar esse quadro, estaremos condenados à mediocridade econômica.

 

 

Alta da Selic deverá impulsionar recuperações judiciais

O aumento da Selic, a taxa básica de juros da economia, provocará impactos na saúde financeira das empresas. Um estudo realizado pela Alvarez & Marsal prevê um aumento de 12% nos pedidos de recuperação judicial no Brasil até 2027 como efeito direto da alta dos juros. Com o crédito mais caro, setores como varejo, agronegócio e construção civil serão os mais afetados. O Comitê de Política Monetária do Banco Central subiu a Selic para 14,25% ao ano, o nível mais alto desde outubro de 2016.

 

 

Haddad contesta pesquisa e segue cartilha política

Quando são criticados, os políticos sempre desqualificam os autores dos comentários negativos. A mesma lógica vale para pesquisas. Elas só servem quando trazem resultados positivos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto), seguiu esse roteiro. Depois de uma pesquisa da Quaest mostrar que sua desaprovação aumentou, Haddad optou pela saída mais fácil – atacar os críticos. “Dizer que isso é uma pesquisa é dar um nome muito pomposo para uma coisa que deve ter sido feita em 15 minutos”, disse.

 

Entregadores de aplicativos convocam paralisação em todo o Brasil

 

Movimentação aérea no Brasil quebra recordes em fevereiro

Em fevereiro, a aviação civil brasileira registrou a segunda maior movimentação para o mês na história, com mais de 9,5 milhões de passageiros (foto) transportados em voos nacionais e internacionais, conforme dados compilados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As viagens ao exterior chamam a atenção: elas quebraram recordes pelo décimo mês consecutivo – e isso apesar do dólar caro. Não se trata de um fenômeno momentâneo. O setor segue otimista, projetando novos avanços ao longo de 2025.

 

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R$ 15 bilhões

é o superávit previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2025 aprovado no plenário do Congresso Nacional. A proposta traz aprevisão de receitas e despesas do governo federal para este ano

 

Copom deve elevar Selic em 1 ponto na reunião de hoje

 

Rapidinhas

  • A montadora japonesa Toyota foi multada em cerca de US$ 2 bilhões por fraudar testes de emissões em caminhões Hino Motors, sua subsidiária nos Estados Unidos. De acordo com as investigações, a empresa manipulou dados para atender a padrões ambientais. É um caso antigo: as falsificações teriam começado há mais de duas décadas.
  • O banco Itaú Unibanco reforçou sua atuação na agenda ESG (práticas ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês) ao emitir R$ 1,4 bilhão em títulos sustentáveis voltados para a biodiversidade. Os recursos serão destinados principalmente para micros, pequenas e médias empresas que possuem projetos nessa área.
  • O mercado fonográfico brasileiro fechou 2024 com o melhor desempenho da história. Segundo a Pró-Música, entidade que representa as gravadoras do país, o setor faturou R$ 3,5 bilhões no ano passado – a marca dos R$ 3 bilhões foi superada pela primeira vez. Com isso, o Brasil se consolida como um dos dez maiores mercados do mundo.
  • As mulheres conquistam cada vez mais espaço nos esportes. Um estudo realizado pela consultoria Deloitte mostrou que as modalidades femininas de elite deverão movimentar R$ 2,3 bilhões no mundo em 2025, um novo recorde. Apesar da visibilidade crescente, a remuneração das atletas ainda é muito inferior à dos homens.

 

“Velocidade é tudo. Se você não for rápido nos negócios, está morto”


 

Jensen Huang - Cofundador e presidente da fabricante de chips Nvidia

 

 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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