Com US$ 107 bilhões em vendas, BYD supera Tesla
A chinesa BYD acelerou com força em 2024, superando pela primeira vez a Tesla
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Enquanto a americana Tesla enfrenta boicotes, a chinesa BYD acelera com força: em 2024, a empresa faturou US$ 107 bilhões, superando pela primeira vez a Tesla, que teve receitas de US$ 97,7 bilhões no mesmo período. No ano passado, a companhia chinesa vendeu 1,76 milhão de veículos 100% elétricos, aproximando-se das 1,79 milhão de unidades comercializadas pela concorrente dos Estados Unidos. Entre os modelos híbridos, a BYD lidera o mercado, com 4,27 milhões de veículos vendidos.
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Alta criminalidade trava o crescimento do Brasil
O Brasil vive uma epidemia de insegurança que se alastra das grandes às pequenas cidades e que provoca graves danos à economia do país. Segundo um estudo realizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB brasileiro poderia crescer 0,6 ponto percentual a mais se a criminalidade recuasse para a média mundial. No entanto, estamos muito distantes disso – em algumas regiões, os índices de violência figuram entre os mais altos do mundo. Outro levantamento aponta as perdas para as empresas: a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) calcula que as companhias instaladas em território paulista deixam de faturar R$ 60 bilhões por ano em decorrência da violência. O que preocupa é a incapacidade das autoridades – sejam federais, estaduais ou municipais – de enfrentar o problema. Sem o esforço de todos, o país continuará a desperdiçar seu potencial econômico, sufocar o setor produtivo e comprometer o bem-estar da população.
Nike perde fôlego e vê ações despencarem com crise de inovação
Após anos no topo da indústria esportiva, a Nike enfrenta uma crise de identidade. Nos últimos 12 meses, a cotação das ações da empresa caiu 30%, atingindo o menor nível em cinco anos, como efeito direto da queda nas vendas. O que aconteceu com a marca que já ditou o ritmo do mercado? A entrada de novos concorrentes é um desafio. Para especialistas, contudo, o que falta à companhia que criou o icônico tênis Air Jordan é retomar sua capacidade de inovar, algo que se perdeu nos últimos anos.
Guedes e Montezano criam fundo para desenvolver mercado de motos elétricas
Paulo Guedes, ex-ministro da Economia, e Gustavo Montezano, ex-presidente do BNDES, apostam alto no mercado de motos elétricas. A gestora Yvy, criada pela dupla, lançou um fundo que pretende captar recursos para o setor. Chamado Fundo FIP Yvy Fábrica de Negócios, ele mira levantar US$ 50 milhões. O objetivo é estruturar projetos que ampliem as vendas anuais de motos elétricas de 7 mil para 600 mil até 2035, desenvolvendo áreas como produção e recarga de baterias.
Rapidinhas
- A companhia aérea Gol assinou nesta semana um compromisso com investidores para levantar
até US$ 1,25 bilhão, como parte do plano de reestruturação previsto em seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos. Segundo a empresa, o valor será usado principalmente para pagar dívidas e reforçar seu capital de giro.
- O Google lançou o FireSat, o primeiro satélite do mundo dotado de recursos de inteligência artificial, capaz de detectar incêndios florestais em até 20 minutos. Desenvolvido em parceria com a startup Muon Space, o FireSat também terá papel vital em estudos sobre os impactos causados pelas mudanças climáticas.
- O Cadastro Positivo – banco de dados que reúne o histórico de pagamentos dos consumidores – se tornou uma ferramenta importante para as empresas. Segundo a Serasa Experian, companhias que utilizam a solução aumentam a concessão de crédito em 22% e reduzem a inadimplência em 12% em comparação com aquelas que não adotam o serviço.
- Em 2024, a chinesa Shein alcançou participação de 1,5% no mercado global de vestuário. Parece pouco, mas o número surpreende, superando concorrentes com longa trajetória no setor, como Zara e Louis Vuitton. O segredo da Shein está nos preços baixos e na rápida adaptação às tendências.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.