Quem me conhece sabe que tenho um faro para queijos e vou longe em busca deles. Em Portugal, bati na Serra da Estrela para ver onde era feito o queijo.

Estava em Covilhã, na casa de parentes que nunca se deram ao trabalho de pesquisar esse delicioso produto. Subi a serra, entrei nas grutas naturais nos morros para ver como o queijo era produzido (do leite das ovelhas, que ficavam soltas) e divulguei para quem pude o gostoso queijo.




Aqui ganhei há pouco tempo um queijo muito gostoso e diferente, Coa, feito em Aiuruoca. Curiosamente, ele só é encontrado no tamanho pequeno, 50 gramas. Pergunta daqui, pergunta dali, tentei encomendá-lo onde era vendido e ninguém aceitou. O tamanho grande só existia no Mercado Novo. Bati para lá, em manhã dessas e achei a loja onde o queijo é vendido.


Sobre o balcão, vários queijos pequenos. Queria um grande, o vendedor não entendeu. Mas perguntou se eu queria um “de panela”. Quis ver, e o de panela era o mesmo Coa, redondo, grande, parecendo mesmo que tinha sido produzido em uma panela.O vendedor me informou que era o mesmo Coa e que ele só colocava a marca quando era vendido. Caro pra burro, quase R$ 300 um queijo grande.


Como tinha ido lá só para comprar o queijo, comprei o queijo que logo ganhou a marca e só não ganhou uma caixa porque abri mão dela. E aproveitei para dar uma volta pelo Mercado Novo, onde ia antigamente para comprar velas numa das poucas casas da cidade que só vende velas. E que continua lá, no terceiro andar, só mudou o ponto, da esquina para o meio do corredor de lojas.


Gostei de ter ido. Logo na entrada achei um creme restaurador de unhas, Vitaunhas, que era tudo que estava precisando, porque as minhas estão péssimas e sempre foram muito boas. Andando dentro do mercado achei coisas que andava procurando nos endereços mais conhecidos e não estava encontrando. Como nozes, por exemplo, quero me prevenir antes de dezembro chegar e tudo subir de preços.

Outra coisa boa são os temperos de todas as qualidades, para comprar nas medidas que se quer – são pesados.


Lá também é possível comprar todas essas farinhas recomendadas nas receitas novas, e mais ameixa preta, todas as latarias usadas normalmente no preparo das refeições – só não consegui achar sardinhas portuguesas, em latas grandes, ninguém sabe informar onde é que tem, mas ainda vou achar.


O acesso é que é difícil. Quando ia comprar velas, parava no terceiro andar – único lugar onde é possível estacionar. Como estava querendo rodar os andares, tive que descer de rampa, dividindo o espaço com os carros, porque descer de escada não é mole. É claro que só depois que cheguei em casa é que fui revendo tudo que descobri lá e que podia ter comprado. É claro que vou voltar, porque no meio de tanto produto “para panela” descobri alguns produtos bons para presente de Natal

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