Você sabia que a população de mulheres que vai atingir a menopausa e a pós-menopausa até 2030 deve chegar a 1,2 bilhão em todo o mundo? E que esse número aumenta em 47 milhões a cada ano? Esses dados contextualizam a importância de se debater o tema, até hoje considerado tabu e sobre o qual as próprias mulheres ainda falam muito pouco.

 

 Apesar de a visão da sociedade sobre a menopausa e as questões relacionadas ao envelhecimento da mulher estarem mudando aos poucos, a desinformação ainda é uma realidade.

 



 

Um ponto interessante a ressaltar sobre o assunto é o fato de que, com o avanço da tecnologia, ferramentas on-line ajudam mulheres no climatério e menopausa.

 

 Estão aí fortes aliadas na difusão de informações, promoção de debates e oferta de produtos específicos para aliviar os sintomas dessa etapa da vida da mulher.

 

 Esse é o caso da PlenapPausa, plataforma criada pela psicanalista Márcia Cunha. “A desinformação é tanta que muitas nem sabem se estão na menopausa ou climatério”, ressalta ela. “Criamos no site um teste que tira essa dúvida, sendo o ponto de partida para que essas mulheres busquem se informar e, assim, encontrem formas de melhorar seu bem-estar e qualidade de vida.”

 

 Além disso, Plenapausa promove encontros com especialistas, envia orientações médicas para as usuárias e disponibiliza, por meio do aplicativo, um programa de atividades físicas monitoradas, algo fundamental para aliviar sintomas como fogachos, depressão, irritabilidade e falta de sono.

 

 Na plataforma, há também uma loja on-line com kits de tratamento natural à base de fitoterápicos, que ajudam a amenizar esses problemas femininos.

 

 Aos 55 anos e na menopausa há mais de uma década, Teresa Costa descobriu a Plenapausa seguindo Márcia Cunha no Instagram. Com a ajuda das informações da plataforma e medicamentos, passou a controlar os fortes calores que sentia dia e noite, a falta de sono e o mau humor.

 

 “Comecei a pesquisar e me dei conta de que precisava mudar meu estilo de vida, adotando alimentação mais saudável, fazendo exercícios físicos e meditando. Os suplementos ajudaram muito. Saí do fundo do poço e hoje me transformei em uma nova mulher. Tenho mais qualidade de vida e equilíbrio”, comemora Teresa.

 

 Outra usuária da Plenapausa é Cleide Maria Dias da Silva, de 52 anos, que, assim como Teresa, está passando pela fase desafiadora da menopausa.

 

 Segundo Cleide, os produtos (suplementos) mudaram sua vida e, principalmente, a sua relação com a menopausa.

 

 “Com as informações que obtive e o acompanhamento dos profissionais, participação nas lives da Plenapausa, onde posso tirar dúvidas, aprendi mais sobre o meu corpo, além de me sentir mais disposta, leve e plena”, conta.

 

 Para Márcia, conquistar melhor qualidade de vida e bem-estar nessa fase da vida requer da mulher, em primeiro lugar, a busca pelo autoconhecimento, algo que irá proporcionar a ela o real entendimento dos sintomas e onde esses sinais mais a afetam. “A partir daí, ela pode procurar a melhor solução com a ajuda de um médico”, aconselha a psicanalista.

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