Beleza com esperma de salmão. Topa?

Recebi um material falando sobre um novo procedimento feito com esperma de salmão, queridinho de famosos como Jennifer Aniston, Juliana Paes e Tatá Werneck. Nem tão novo assim, porque, em 19 de abril do ano passado, foi divulgado pela primeira vez na mídia brasileira, mais precisamente no site UOL. E já era usado há mais tempo na Coreia.

Não questiono seus efeitos, muito antes pelo contrário, porque a pele das coreanas é uma porcelana, e quem assiste a doramas concorda comigo, mas é preciso saber o que é e o valor a pagar – o tratamento vai de R$ 700 a R$ 1,2 mil; não é para todo bolso.

Quem explica o assunto é Karina Barrelo, da Clínica Barrelo, de São Paulo. O PDRN (Polinucleotídeo) é um tratamento que ajuda a rejuvenescer a pele. Trata-se de uma substância utilizada para estimular a regeneração e s reparação da pele, feito a partir do material genético do salmão. O procedimento age na camada dérmica, podendo ser associado com outros tratamentos, como o laser lavieen e microagulhamento. Entre os benefícios estão melhora do viço da pele, hidratação e melhora nas manchas e linhas estéticas da pele.

Segundo Karina, o PDRN é formado por três princípios ativos: o DNA extraído do espermatozoide do salmão, que promove uma regeneração celular auxiliando no estímulo de colágeno e elastina; o ácido hialurônico não reticulado, que terá função de hidratação da pele, e não volumização; e a niacinamida, um potente clareador e antioxidante que auxilia no clareamento das manchas da pele. O DNA do salmão é muito próximo ao dos humanos e por isso tem alta compatibilidade com nosso funcionamento celular, por isso é tão usado na Coreia.

O tratamento, que pode ser feito em qualquer região do rosto ou do pescoço, diferentemente de outros que só podem ser aplicados em regiões específicas da face, já é a aposta de grandes celebridades para rejuvenescer a pele. “Acredito que ele já esteja entre um dos queridinhos das famosas por ser um tratamento com ótimos resultados, confortável durante o transcurso e um pós bem tranquilo”, afirma Karina.

Para produzir resultados visíveis, será preciso de três a quatro sessões, por causa da curta meia-vida do PDRN, e o intervalo entre as sessões deve ser de três a quatro semanas, além de tratamentos de manutenção uma a duas vezes ao ano. Os únicos efeitos colaterais relatados pela maioria dos pacientes são desconforto, hematoma e coceira no procedimento. Sintomas comuns em qualquer terapia de injeção.

O valor do procedimento pode variar de R$ 700 a R$ 1,2 mil por sessão. “O PDRN é contraindicado para gestantes ou pessoas que apresentarem algum tipo de alergia às substâncias do produto, e os resultados podem ser vistos em até 15 dias depois da primeira sessão. O tratamento é tranquilo e indolor”, diz a médica. Sinto discordar, porque microagulhamento dói. (Isabela Teixeira da Costa/Interina)

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