Doar sangue não dói e participação da população é fundamental para atender à demanda em tempos de paz ou situações de emergência
 -  (crédito: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press – 1/2/22)

Doar sangue não dói e participação da população é fundamental para atender à demanda em tempos de paz ou situações de emergência

crédito: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press – 1/2/22

 

 

O mês de junho é representado pela cor vermelha para destacar um dos atos mais importantes e nobres que um ser humano pode praticar: a doação de sangue.

 


Só quem tem ou teve alguém na família que precisou receber sangue sabe o valor de cada uma dessas pessoas, anônimos que abrem mão de algum tempo de seu dia para ir até a Hemominas ou outra instituição de coleta para deixar ali esta preciosa substância que salva vidas.

 


Hoje, 14 de junho, é o Dia Mundial do Doador de Sangue, data que reforça a importância vital deste ato. Para que haja acesso ao sangue para todos que necessitam é necessário garantir que os voluntários façam a doação regularmente.

 

 


Um programa de doação de sangue com a participação da população é fundamental para atender a necessidade de transfusões em tempos de paz, bem como em situações de emergência que causem aumento súbito na demancomo acidentes de trânsito, entre outros, ou quando há demanda maior de pacientes da hematologia ou oncologia.

 


Para doar sangue é necessário comparecer a uma das unidades de coleta portando documento oficial com foto, ter entre 16 e 69 anos, sendo que menores entre 16 e 17 anos devem estar acompanhados pelo pai, mãe ou responsável legal.

 

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A primeira doação é até os 60 anos, é preciso ter 51kg ou mais e estar bem alimentado e hidratado para realizar a doação.

 


Não existe substituto para o sangue e sua disponibilidade é essencial em diversas situações. Doar sangue é um ato de solidariedade. Doar sangue salva vidas.

 


Quando minha mãe operou o coração, há 15 anos, precisou de sangue. Corremos atrás de amigos e parentes. Meu primo Guilherme Torres de Oliveira, na época, era dentista – hoje ele é psicanalista – e tinha convênio com a Polícia Militar. Foi ele quem nos socorreu. Vários policiais fizeram a doação. Não tínhamos como agradecer pessoalmente a cada uma das pessoas que responderam tão prestativamente ao nosso chamado.

 


Decidimos fazer um cartão de agradecimento, em nome de nossa mãe, encomendamos um lindo coração rendado de chocolate e mandamos para cada doador. Mais uma vez nos surpreendemos. A maioria deles se deu ao trabalho de entrar em contato, agradecendo e, pasmem, dizendo que havia sido a primeira vez que receberam um presente de agradecimento.

 


Mais uma vez quero prestar homenagem aos heróis anônimos que se doam para salvar vidas de pessoas que não conhecem. É a verdadeira solidariedade, o fazer o bem não importa a quem. Parabéns pelo seu dia!. (Isabela Teixeira da Costa/Interina)