Anna Marina
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Anna MArina

Fazer compra mensal é o ideal, mas não é tarefa fácil

Planejando dessa forma, é possível calcular melhor os gastos e saber quanto rende cada produto, seja de limpeza ou de alimentação

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Quando me tornei dona de casa completa, responsável pela manutenção da despensa doméstica, resolvi simplificar meu trabalho, guardando as listas de mercearia. Sabia, então, o que se gastava, quanto custava, quanto rendia cada produto.

 

Fui levando esse controle até aprender tudo o que era preciso comprar a cada mês. Aprendi também que alguns itens fugiam a esse controle, dependiam mais do movimento da casa. Como pó de café, porque, pela mania brasileira, ele era oferecido e servido a cada visita que chegava, amigos ou familiares.

 

 

Se fosse fazer isso agora, ia quebrar a cara. Todos os estabelecimentos adotaram o sistema de entregar a cada comprador uma lista do que foi comprado. Só que as listas dificilmente têm serventia, porque ninguém consegue ler o que está registrado.

 

Essa dificuldade vai das farmácias às padarias. Na área dos medicamentos, a conferência é mais complicada por causa dos descontos que um e outro recebem.

 

Fico sem entender a razão de terem inventado esse cuidado – que me lembra aqueles cadernos de compras dos armazéns que existiam antigamente para serem pagos no fim do mês.

 

Se é para oferecer ao cliente a lista dos itens comprados, por que não fazê-lo de forma legível? As listas atuais são sempre emboladas e jogadas fora. Num ou outro estabelecimento, desses usados para as compras mensais de muitos itens, elas costumam ser legíveis.

 

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Fico imaginando que o comprador que quiser conferir se comprou aquelas coisas todas ou terá um trabalhão dos diabos ou vai jogar tudo fora. Como, aliás, eu mesma fiz dias atrás. Por causa de outra mania: conferir listas de compras com listas de cartão de crédito. A dificuldade de descobrir os valores foi ficando tão cansativa que preferi jogar com a sorte, joguei tudo fora.

 

O abuso no lançamento de compras não efetuadas na soma dos cartões não é incomum. Elas também chegam até a não ser efetuadas pelo dono do estabelecimento ou pelo funcionário apertado de trabalho. Já flagrei alguns enganos desses.

 

Outra dificuldade que percebo é sair de casa para fazer esse tipo de tarefa doméstica. Ouvi alguém falando, dia desses, que alguns estabelecimentos estão aceitando pedidos feitos por meio do celular para a compra ser entregue em casa do cliente.

 

Numa época em que estava muito ocupada, conheci um gerente de mercearia que se ofereceu para receber o pedido pelo computador e entregar em minha casa. Desisti na segunda tentativa, porque acaba acontecendo o que dona de casa nenhuma quer: aceitar alhos por bugalhos. Na vontade de servir e vender, os produtos em falta acabam substituídos por outro, que não convém ou não é conhecido.

 

Entre essa compra mensal, que é inevitável, e a do dia a dia, estão criando novidades: alguns prédios são construídos com o chamado espaço quebra-galho.

 

Encontram-se ali miudezas que sempre são esquecidas, como temperos ou pó de café. Aliás, alguns desses pontos, mais sofisticados, costumam oferecer até produtos congelados, ótimos para quebrar o galho.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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