Não importa se é aos 20, aos 30 ou aos 40, mas muitas pessoas chegam a uma idade em que começam a se perguntar qual a melhor maneira de envelhecer com elegância. “Seja percebendo uma nova linha fina se formando em sua testa ou vendo que sua pele não está tão vibrante como antes, essas mudanças sutis podem afetar a autoconfiança e deixar o paciente insatisfeito com sua aparência”, diz a médica Cláudia Merlo, especialista em cosmetologia pelo Instituto BWS.

 




“E a boa notícia é que há tratamentos não cirúrgicos que podem ajudar a tratar de forma eficaz a aparência à medida que envelhecemos”, diz ela. Porém muitas pessoas têm dúvida e não sabem por onde começar a encontrar o tratamento não cirúrgico ideal.

 


“É uma questão de manter a saúde e a vitalidade da pele. Isso inclui abordar os sinais visíveis de danos causados pelo sol. Tratamentos a laser ou com tecnologias como ultrassom e radiofrequência podem estimular o colágeno e melhorar a textura, juntamente com bioestimuladores injetáveis. Outras categorias de injetáveis podem tratar a musculatura, volumizar, melhorar a hidratação e a qualidade da superfície da pele”, explica a especialista.

 


Segundo ela, as neurotoxinas, como o famoso botox, atuam para retardar o aparecimento de rugas, se iniciadas em uma idade mais jovem. “Para os pacientes mais maduros, esses injetáveis podem suavizar as rugas”, explica. Ao paralisar a musculatura, a toxina botulínica impede a demarcação de rugas.

 


“Ao ser usado no pescoço, pode melhorar o contorno facial. Sempre aviso aos pacientes sobre a importância de fazer toxina botulínica na face e também no pescoço. Esse músculo do platisma é depressor da face, ou seja, as contrações tendem a puxar para baixo toda a região do terço inferior. Com a toxina atuando no relaxamento dos músculos da região, conseguimos melhorar a sustentação facial”, afirma.

 


Sustentação facial, aliás, é um termo que merece destaque na luta contra a flacidez de pele. E nesse sentido há um rol de tratamentos e equipamentos que podem ser combinados com um objetivo em comum: estimular colágeno.

 

"Podemos associar o estímulo químico (injetáveis), que promove uma inflamação controlada para formação de novo colágeno, com o estímulo físico (tecnologias), em que o calor aquece os tecidos promovendo um dano que resultará no estímulo dessa proteína de sustentação. São vias diferentes e os resultados são potencializados quando associamos”, diz Cláudia Merlo. Ultrassom microfocado Ulthera, microagulhamento com radiofrequência Morpheus, laser Fotona são alguns dos tratamentos com tecnologia que podem ser usados para esse fim.

 


Os preenchedores também entram no processo. “A harmonização facial é extremamente benéfica não apenas para quem deseja rejuvenescer, já que permite devolver a estruturação do rosto perdida com o envelhecimento, mas também para pacientes mais jovens que possuem alguma característica que prejudica a proporcionalidade da face, causando um desconforto estético.”, afirma a médica.

 


O segredo é a parcimônia: “Por mais que o ácido hialurônico, por exemplo, seja biocompatível com o organismo, é importante estabelecer um limite. Se utilizarmos uma grande quantidade de preenchedores, podemos distender demais a pele, que tenderá a apresentar mais flacidez, uma vez que o efeito passe, afinal, essas substâncias são temporárias. Cria-se então um ciclo vicioso, em que a cada sessão de manutenção são necessárias quantidades cada vez maiores de preenchedor”, alerta a especialista.

 


Os tratamentos para a superfície da pele, como os skinboosters, também podem ser usados para melhorar a hidratação e o viço da pele. “Uma das considerações mais importantes ao encontrar um médico é fazer sua pesquisa. Você precisa ter certeza de que ele é um profissional treinado, experiente e preparado para lidar com quaisquer complicações, caso surjam. Além disso, deve ter um bom conhecimento anatômico, o que ajuda a garantir melhores resultados e menos complicações. Além de pesquisar, não tenha medo de fazer perguntas quando encontrar um médico com quem tenha interesse em iniciar o tratamento”, aconselha. “E, claro, siga as recomendações médicas do protocolo de tratamento.”

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