Narcisa Tamborindeguy passou por Belo Horizonte no último fim de semana, foi a Ouro Preto e a Inhotim. Sinceramente, não acompanhei muito, porque não me interesso por seus “shows”, mas quando abrimos o Instagram, algumas coisas aparecem para nós, e a vi em uma postagem no café da manhã do Hotel Fasano BH.

 

Fiquei chocada. Eu e a infinidade de pessoas que fizeram comentários criticando seriamente o comportamento da socialite carioca.

 

Ela passeou pelo bufê criticando o que estava exposto, pegando tudo e, ao mesmo tempo, falando “don't touch” (não toque). Jogou banana para o alto e, por fim, sacudiu com toda força uma das jabuticabeiras do lobby, fazendo várias folhas secas caírem, sujando não só as mesas montadas sob elas, como também o chão.

 

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Total desrespeito pelos alimentos que outras pessoas comeriam. Claro que o hotel teve de trocar tudo, porque não deixaria nenhum hóspede comer aquilo em que os outros colocaram as mãos. Desrespeito também ao trabalho dos garçons e faxineiros, obrigados a refazer e limpar tudo.

 

 


 

Para piorar a situação, em Ouro Preto, ela visitou o Museu do Oratório. Com total grosseria e falta de respeito, tirou imagem do Menino Jesus de um dos oratórios.

 

O alarme disparou, ela não ligou. E continuou gritando: “Santo Antônio, que eu mais amo, don't touch, don't touch”, com a imagem nas mãos.

 

Quando se dizia que alguém era louco, sempre escutei esta pergunta: “Ele rasga dinheiro? Sai pelado na rua?”. Se não faz isso, a loucura é mais por conveniência que por demência.

 

Narcisa criou uma personagem e a usa para ser famosa, ter muitos seguidores e ganhar dinheiro. Tudo bem. As pessoas acham graça, está valendo. Mas precisa de limite. Seu slogan, “loucura não tem cura”, precisa de um complemento: “Mas tem limite, e é preciso respeito”.

 

Somos mineiros e sabemos receber muito bem as pessoas, mas exigimos educação e respeito com nossa história, nossa cultura, nossa gente. Já imaginaram se a imagem do Menino Jesus, valiosa que é – provavelmente, do século 17 ou até mais antiga –, caísse das mãos dela? Fico me perguntando o que aconteceria se ela pegasse uma escultura no Louvre. Provavelmente, seria presa.

 

A loucura de Narcisa é tão consciente que, depois de todas as críticas, ela apagou o post do café da manhã e fez outro – na mesa posta para ela, em tom bem mais calmo e tranquilo. Pegava tudo, dizendo que podia porque era para ela. Outro absurdo, pois não conseguiria comer tudo aquilo, total desperdício.

 

Ainda reclamou da falta de iogurte de leite de cabra – será que a socialite tem o produto diariamente em casa? Duvido. E novamente balançou a árvore, desta vez com menos empenho.

 

Para completar, disse aos críticos que faz uma obra social, como se isso lhe desse aval para agir como bem entende. Não dá.

 

 


Nem vou contar o escândalo que deu, na noite de quinta-feira, no Baretto, porque o DJ não tinha a música que queria ouvir. Saiu xingando algumas pessoas, aos berros, na maior grosseria. No dia seguinte, reconheceu o mau comportamento e pediu desculpas.

 

Narcisa Tamborindeguy precisa mesmo colocar os dois pés no freio, porque o tiro está saindo pela culatra.

 

Deixo uma imagem no ar; afinal, a cena vale mais que mil palavras. No programa “Que história é essa, Porchat?”, no episódio do aniversário da Xuxa, a última pergunta foi direcionada à aniversariante: “Você ama a Narcisa?”.

 

Ela não respondeu, apenas riu. Imediatamente, Narcisa entrou com o bolo de aniversário, vestida de Paquita, perguntando: “Xuxa, você me ama?”. Em nenhum momento obteve resposta.

 

Se ela continuar assim, perderá seguidores. Por aqui, já perdeu muitos. (Isabela Teixeira da Costa/ Interina)

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