Hoje é Dia do Bacon, prato cheio para as casas de fast food e restaurantes que usam e abusam do ingrediente. Minha caixa de e-mail ficou lotada de receitas especiais e promoções para este 31 de agosto, por isso não será difícil celebrar o bacon – ou o nosso toucinho.

 

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Criado há quatro mil anos na China, é uma das iguarias mais populares do mundo, presente em diversas culturas e pratos.

 



 


O Brasil produz anualmente 90 mil toneladas, com faturamento de R$ 1,6 bilhão, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). Nosso consumo per capita é de 40g, com o Sudeste absorvendo 60% da produção nacional.

 


Na Roma Antiga, o porco foi crucial na alimentação, com o aproveitamento de todas as partes do animal. A barriga era salgada e curada para preservação.

 


No século 14, o bacon já era popular na Inglaterra e na Europa, consumido por todas as classes sociais.

 

 

 


A produção industrial começou no século 19, com o surgimento de técnicas de cura mais eficientes e dos grandes frigoríficos.

 


O bacon americano, conhecido por sua espessura e a textura crocante, surgiu no século 20. A indústria de carne americana desenvolveu técnicas para produzi-lo em larga escala, tornando-o acessível a todos. Ao longo dos anos, o ingrediente ganhou diversas formas e sabores, com adição de especiarias, ervas e fumaça.

 

 


Hoje, o bacon é um ingrediente versátil, presente em vários pratos – do café da manhã a receitas mais elaboradas. Apesar de sua popularidade, enfrenta críticas por seu alto teor de gordura e sal. No entanto, sua história e o sabor inconfundível lhe garantem lugar de destaque na cultura culinária global.

 


“O bacon, assim como outros produtos de charcutaria, é resultado de práticas ancestrais de conservação de alimentos. Antes da invenção da geladeira, as pessoas precisavam encontrar maneiras de preservar a carne. A cura e a defumação surgiram como métodos eficazes para essa finalidade e, de quebra, acrescentavam mais sabor”, ensina o chef Mário Portella, especialista em charcutaria à frente do restaurante Seu Bias, em Belo Horizonte.

 

 


Para que a carne seja classificada como bacon, ela deve atender a alguns critérios específicos. “A peça só pode ser da barriga de porco, e ela tem de ser curada e defumada. O processo de cura deve durar 10 dias, sem aditivos ou produtos químicos. Defumamos a carne até atingir textura crocante e se tornar levemente adocicada, garantindo sabor autêntico e grande versatilidade de usos em receitas”, afirma Portella.

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