Anna Marina
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SAÚDE

Confira as plantas que não devem ficar dentro de casa

Médica dá dicas para evitar espirros, alergias e irritações mais graves. Aprenda a monitorar a polinização do ar

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Todo mundo quer uma casa aconchegante, buscando nas plantas o elemento para trazer esse clima, além de estilo e a sensação de bem-estar. O problema é que nem toda planta é ideal para ficar em ambiente fechado, e poucas pessoas sabem disso. Além de causarem alergia, liberam substâncias que provocam reações adversas – de espirros a irritações mais graves.

 

 


“O encanto das plantas não deve ofuscar os riscos que algumas delas representam para a saúde, especialmente em épocas de polinização intensa”, alerta a doutora Cristiane Passos Dias Levy, especialista em doenças respiratórias e otorrinolaringologista do Hospital Paulista.

 

 


Entre as espécies mais problemáticas estão o lírio-da-paz, popular por suas flores, mas que pode causar reações adversas, e a samambaia, que tende a acumular poeira e mofo, agravando problemas alérgicos.

 


“A umidade que algumas plantas retêm pode se transformar em ambiente propício para o crescimento de fungos, que são alérgenos conhecidos”, explica a especialista.

 

 


Fícus e orquídeas liberam substâncias que potencializam a sensibilidade dos alérgicos. É importante considerar o tipo de planta que se tem em casa. Alternativas mais seguras, como o aloe-vera e a palmeira-de-areca, podem ser opções viáveis para ajudar a melhorar a qualidade do ar sem causar reações alérgicas.

 


Durante a primavera, o aumento da polinização exacerba os sintomas alérgicos devido ao incremento nos níveis de pólen. Isso é desafiador para quem já enfrenta alergias.

 


Monitorar as contagens de pólen, por meio de sites, aplicativos e serviços meteorológicos, pode ser uma estratégia eficaz nesse contexto. Devem ser evitadas atividades ao ar livre nos dias de alta polinização.

 

 

No caso das plantas artificiais, a doutora Cristiane enfatiza que a manutenção regular é crucial. “Embora elas não produzam pólen, podem acumular poeira e alérgenos. Limpeza frequente e uso de produtos hipoalergênicos são essenciais para garantir um ambiente livre de irritantes”, recomenda.

 

 


Dessa forma, ao escolher plantas para ambientes internos, é fundamental ponderar os benefícios e os riscos. Veja dicas para alcançar esse objetivo:

 


Escolha plantas seguras, espécies menos alergênicas. Evite plantas conhecidas por causar reações.

 


Mantenha as plantas limpas, higienizando regularmente as folhas para remover poeira e mofo, minimizando a acumulação de fatores alérgenos.

 


Garanta boa ventilação, mantenha o ambiente bem arejado para reduzir a umidade e evitar o crescimento de fungos.

 


Monitore contagens de pólen via sites e aplicativos como Weather.com e Pollen.com.

 


Planeje as atividades ao ar livre. Evite sair em dias de alta contagem de pólen, sobretudo de manhã.

 


Consulte um otorrinolaringologista ou alergologista, especialmente se você tiver histórico de alergias.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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