A campanha Novembro Azul é voltada para a conscientização sobre o câncer de próstata. Como falei ontem, perdi há 15 dias um amigo vítima dessa doença, que poderia ter sido tratada se ele fizesse visitas regulares ao urologista.

 

Tenho de confessar: quando recebi a notícia, senti uma grande tristeza. Gostava muito dele, apesar de termos perdido contato. Há alguns anos, nos falamos por telefone, combinamos de nos ver, mas a correria da vida acaba atrapalhando os planos. Quando fiquei sabendo a causa da morte, me deu uma raiva enorme dele. Por que não foi ao médico?

 

 

 


 

Por isso, hoje volto ao assunto para chacoalhar vocês, homens leitores desta coluna, a irem ao urologista. Especialistas do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, enviaram recomendações que colaboram para a manutenção da qualidade de vida e aumento da longevidade, prevenindo o câncer de próstata ou evitando as formas mais graves da doença. São elas:


• Tratar a obesidade e manter o peso corporal adequado à altura.

 


• Ter alimentação saudável e balanceada, rica em alimentos naturais e minimamente processados, como verduras, legumes, frutas, grãos e cereais integrais, com menos gordura, especialmente de origem animal.


• Evitar consumir bebidas alcoólicas.

 

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• Evitar fumar.


• Praticar atividade física pelo menos 150 minutos por semana, equivalentes a duas horas e meia de exercícios de intensidade moderada.


• Realizar avaliações médicas periódicas. Os homens precisam passar por consulta de rotina e exames preventivos a partir dos 50 anos. Já aqueles que têm histórico familiar de cânceres de próstata ou de mama precisam iniciar os cuidados aos 45 anos.


• Pacientes negros também devem ficar atentos a essas condições hereditárias, pois são mais suscetíveis ao desenvolvimento de câncer de próstata.


• Consultas preventivas ajudam a diagnosticar câncer de próstata localizado somente no órgão, trazendo mais chances de remissão e cura. Fazer avaliações genéticas ajuda a personalizar estratégias para rastreamento do câncer. Toda neoplasia identificada precocemente tem maior chance de cura e rápida recuperação para o paciente.

 

 

“Ao notar sinais como dificuldade para urinar, aumento da frequência urinária, especialmente à noite, fluxo urinário fraco ou interrompido e sensação de que a bexiga não esvazia completamente, procure atendimento médico. Sangue na urina ou no sêmen, além de dor pélvica ou óssea, também são alarmes e podem representar um estágio avançado do câncer, que necessita de exames específicos, como o de toque retal e a coleta de PSA pelo sangue, além da avaliação clínica do especialista”, explica o urologista Eduardo Carvalhal. (Isabela Teixeira da Costa/ Interina)

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