
Dona Derna, sempre delicioso. E farto!
Leitão e ossobuco à italiana são alguns dos pratos do restaurante, que era a minha segunda casa antes de meu marido partir
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Quem repara nas coisas e foi fazer uma refeição no Dona Derna, no último fim de semana, deve ter visto o novo retrato da proprietária, que já se foi há muito tempo, e do prédio do restaurante.
O responsável pela mudança é José Eduardo de Lima Pereira, frequentador constante da casa e amigo de Memmo Biadi, que herdou o restaurante e também partiu, em 2020. Hoje, ele é dirigido por seu filho.
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Fui convidada para participar da solenidade, mas, por motivos de saúde, não pude ir. José Eduardo sabe que eu era frequentadora constante, só deixei de ir depois que meu marido se foi. Frequentei a casa desde que funcionava na Avenida Amazonas, porque era próxima de onde eu morava. Comida e preços sempre bons.

Se não estou enganada, fui eu que contei a dona Derna sobre a casa que estava para alugar na rua perto do Minas Tênis. Foi para lá que ela se mudou, pois no terreno da Amazonas seria construído um prédio. Quando ela se transferiu para a Rua Tomé de Souza, continuei indo com a mesma constância.
A mudança para esse endereço, muito mais movimentado, se mostrou super-rentável. Tanto que o imóvel na esquina com Levindo Lopes foi comprado.
Atualmente, costumo solicitar um prato dominical por telefone, porque não tenho serviço doméstico, mas minha casa está sempre cheia. Os pedidos de delivery são recebidos depois das 11h. Aos domingos costuma ter leitão, prato que adoro.
Apesar de ter como fundadora a italiana dona Derna, a casa não se prende a esse tipo de comida. Tinha o costume de almoçar lá todos os sábados, com meu marido. Como estava fazendo regime sem açúcar, reservavam não só a mesa para nossa refeição, como cerveja sem álcool para mim.
Gosto do tempero e do serviço, o restaurante se transformou em minha segunda casa nos fins de semana. Depois que fiquei sozinha no mundo, só voltei nas ocasiões em que levava convidados para almoçar. O restaurante é um dos poucos que servem ossobuco, prato de carne à italiana que minha irmã adora.

Amigos que gostam de almoçar fora nos fins de semana dizem que é preciso marcar mesa, porque a casa está sempre repleta para almoço e jantar. Frequentadores habituais costumam receber a simpática ajuda dos garçons nesses momentos.
Outro lance que recomenda o Dona Derna: os pratos são fartos. Já fui almoçar lá com amigos que pediram ao garçom a marmitinha para levar para casa. O que é raro acontecer nos restaurantes nos dias atuais, pois os pedidos servem mais para sujar a louça do que para satisfazer o apetite.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.