O governador Romeu Zema (Novo) chega nesta quarta-feira (22/11) a Brasília para reunião, agendada às 14h30, com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), na Presidência do Senado Federal. Zema busca um reposicionamento no debate da dívida mineira, depois de ter perdido o protagonismo para Pacheco e Alexandre Silveira, ministro das Minas e Energia, um dia depois de ambos terem se reunido com o presidente Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e Rui Costa, ministro da Casa Civil.

A discussão se dará em torno da proposta alternativa de Rodrigo Pacheco, apresentada a Lula. Há na Assembleia Legislativa expectativa e apoio à abordagem alternativa, o que deixa o governador mineiro com margem de manobra reduzida, caso a proposta seja viabilizada.

Além da repercussão política causada pela divulgação do vídeo de Rodrigo Pacheco da reunião com Lula, Zema também está pressionado pela mobilização do funcionalismo público. Servidores da Educação mineira anunciaram greve de 48h contra o RRF.

"Não vamos admitir que os servidores mineiros paguem a conta pela falta de gestão em Minas", afirma o ministro Alexandre Silveira.



Segundo ele, as premissas do novo projeto são claras: não vender o patrimônio mineiro e garantir os direitos dos servidores.

"A solução tem que ser para o Estado de Minas Gerais, e não para viabilizar um mandato que só conseguiu, até agora, pagar os salários em dia. Não dá mais para empurrar o problema para frente", diz Silveira.

 

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