Plano de Bolsonaro para eleições de 2026 perde força
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SIGA NOAntes da prisão dos militares golpistas, conforme inquérito com provas na PF, as constantes falas de Jair Bolsonaro (PL) de que o candidato a presidente em 2026 é ele tinham um viés de mistério. Mas o seu plano – que ainda depende da boa vontade de protagonistas do Judiciário – perde força. A Coluna apurou com aliados próximos dele que consiste num cenário ousado: um dos ministros no STF daria canetada monocrática para anistiá-lo, e liberaria caminho para ficar elegível. O plenário, no entanto, teria de ratificar isso. O que fica a cada dia mais utópico diante das provas – e sob risco de prisão do próprio Bolsonaro. Se perguntados da viabilidade judicial do plano, estes mesmos aliados lembram que Lula da Silva saiu da cadeia numa decisão monocrática de Edson Fachin, e depois o plenário endossou diante de novas circunstâncias.
Bom senso
Dois exemplos de como a experiência, o caráter e o bom senso livram republicanos de malfeitos. Apesar de tão perto diariamente, quando na gestão do presidente Bolsonaro, os generais Hamilton Mourão, seu vice, e Santos Cruz, ex-Secretário de Governo, não se assanharam com os golpistas aloprados.
E aí?
Pode ser coincidência (ou não); Fato é que a operação da Polícia Federal a mando do ministro Alexandre de Moraes, para prender os militares golpistas, ofuscou o noticiário de denúncias de vendas de sentenças no Superior Tribunal de Justiça – sob risco de respingar no STF. Quem sabe de perto da investigação jura que não há ministros envolvidos, só juízes auxiliares, assessores de gabinetes e lobistas. A conferir!!
Chutou o balde
O deputado Alfredo Gaspar (UNIÃO-AL), jurado de morte pelo crime organizado de Alagoas, acredita que há muitos corruptos no Congresso que estão a salvo e seguros por conta de suas relações promíscuas com o Judiciário. Gaspar é taxativo: “Quantos corruptos têm aqui dentro da Câmara? Quantos que usam do exercício da função pública para praticar crime de verdade e estão impunes e a salvos?!”.
O caso Amapá
O Amapá amarga alguns dos piores índices sócio-econômicos e clama pelo investimento do petróleo, mas o IBAMA dificulta e irrita a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP). Ela mandou recado a Rodrigo Agostinho, presidente do órgão: “Enquanto as guianas exploram petróleo na mesma margem (alto-mar), estamos condenados à miséria e à subserviência”. Ela lembrou que muitas mulheres se prostituem para sobreviver.
Enfim, ele vai
Foram precisos 21 requerimentos de convocação serem aprovados para que o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, finalmente aceitasse comparecer à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara. Será hoje, às 14h. Ele terá de explicar, por exemplo, o que foi tratado na reunião fora da agenda do presidente da República com o Diretor a PF e alguns ministros do STF.
ESPLANADEIRA
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