O ser humano é feito de memórias. As recordações podem não parecer tão poderosas, mas transformam cada indivíduo, desde a infância, moldando e, consequentemente, influenciando o futuro.

As memórias ficam armazenadas em diferentes partes do cérebro, variando conforme o tipo, até que o hipocampo (parte do órgão), decide quais serão mantidas e descartadas. As recordações proporcionam a capacidade de aprender, saber o que é certo e errado e, assim, evoluir.

A verdade é que diversos fatores, como a genética, questões sociais, escolares e estímulos, como a música ou a prática de esportes, interferem na capacidade de reter mais informações de cada um.

Nem todas as lembranças são positivas, contudo, não deixam de ter importância na vida. O cérebro entende isso muito bem e, dependendo do nível de estresse e trauma, causado por um acontecimento, a memória será simplesmente deletada, ou pelo menos, bloqueada, para a pessoa seguir com sua vida, sem voltar a persegui-la e de alguma forma afetar seu cotidiano.



Entretanto, é importante entender que a tecnologia afeta a maneira como se lida com a memória. Já conversou com pessoas que dizem achar sua capacidade de retenção pior que há alguns anos? Você já sentiu o mesmo? O motivo pode estar relacionado com a presença constante de telas e da internet no cotidiano, uma vez que, se não recorda de algo, basta perguntar ao “Doutor Google”, ou tirar uma foto, fazendo com que o cérebro acabe não focando o suficiente no acontecimento, a ponto de mantê-lo detalhadamente.

Um caso recente e que provocou burburinho na internet foi a notícia de amnésia pós-show da cantora Taylor Swift, segundo fãs norte-americanos, relatando que se repetem em diversas apresentações pelo mundo. O motivo está diretamente relacionado à quantidade de informações processadas, a emoção vivida no momento e, também, o hábito de gravar tudo no celular, para nunca esquecer, desviando o foco ainda mais.

As memórias ainda podem ser modificadas, espontaneamente, ao longo do tempo. Muitos especialistas alertam para manter a desconfiança em relação às lembranças.

O treino é o segredo para manter as informações retidas no cérebro por mais tempo. Ao estudar, por exemplo, uma única leitura não costuma ser suficiente para o aprendizado, todavia, à medida que se repete, é possível reter as informações.

Os hábitos como boas noites de sono, alimentação adequada, prática constante de atividade física, boa saúde mental, redução do estresse e, claro, paciência e persistência, são essenciais e fazem a diferença na busca por uma reminiscência cada vez mais forte.

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