O Brasil ainda não tem dados concretos sobre a população autista. Porém, os órgãos de saúde, como o Center of Diseases Control and Prevention (CDC), nos Estados Unidos, estimam que a condição afeta uma a cada cem crianças, ou seja, em torno de 2 milhões de brasileiros.

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um problema de neurodesenvolvimento, sendo considerado uma evolução atípica, influenciando nas habilidades de interação, comunicação e outros comportamentos, através da repetitividade e um interesse por temas bastante seletos. A situação ainda envolve comorbidades, como a ansiedade e transtornos, por exemplo, o obsessivo-compulsivo (toc), de personalidade, déficit de atenção com hiperatividade e de aprendizagem.

 

 




A tendência é os casos serem descobertos por volta dos 2 ou 3 anos de idade - isso ocorre pelo desconhecimento, preconceito ou falta de indícios característicos da doença. Afinal, há três níveis de intensidade e o diagnóstico acaba sendo tardio, muitas vezes.


A verdade é que, cada vez mais, autistas estão recebendo o diagnóstico como adultos, o que, apesar da demora, deve ser considerado uma vitória, já que passam muitos anos sofrendo com dificuldades, sem compreender as origens. Os autistas de grau de suporte nível 1 são os que mais convivem com essa situação e, a partir da confirmação, têm a liberdade para descobrir quem realmente são, conseguindo se adequar às necessidades cotidianas.


É preciso entender que todo autista tem uma particularidade, assim como qualquer outra pessoa, o que não os torna todos iguais, nem mesmo dentro dos tipos de suporte. Por isso, a denominação oficial inclui a palavra "espectro", porque são várias formas, não existe uma marca exclusiva entre eles. A recomendação é que os familiares e profissionais, em casa, no consultório, escola ou trabalho, devem conhecer as individualidades para auxiliar no desenvolvimento das habilidades.

 

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