A adoção e manutenção desse costume ainda permite uma redução do isolamento social -  (crédito: Pixabay/Reprodução)

A adoção e manutenção desse costume ainda permite uma redução do isolamento social

crédito: Pixabay/Reprodução

O Dia da Caridade, 19 de julho, é uma data importante para entender como proporcionar o bem nos faz bem. Um ato caridoso ou voluntário significa amar o próximo, ajudando-o da forma que for possível para atender a algumas de suas necessidades. Claro, essa ação deve ser realizada sem qualquer interesse ou expectativa de receber algo em troca, como já dizia o ditado “fazer o bem sem olhar a quem”. O gesto permite às pessoas se sentirem melhores e um recente estudo internacional confirmou essa situação.

 


A verdade é que todas as formas de ajuda são válidas e importantes. Uma pesquisa científica, publicada pelo Psychosomatic Medicine: Journal of Biobehavioral Medicine, revelou que o ato melhora a saúde das pessoas, principalmente, se o auxílio é oferecido para indivíduos conhecidos, em vez de desconhecidos, como por exemplo, no caso de instituições de caridade.


O estudo dividiu os 382 participantes em dois grupos, passando por uma ressonância magnética na segunda etapa, momento em que os pesquisadores identificaram as áreas do cérebro ligadas ao comportamento de cuidado parental. Já outra pesquisa, publicada pelo mesmo jornal, mostrou que a caridade atinge áreas do cérebro que restringem o estresse e aumentam a satisfação, devido ao sistema de recompensa.

 


Vale alertar que qualquer tipo de prática de altruísmo e compaixão não beneficia apenas os mais necessitados, como também, cada um daqueles que dedica parte de seu cotidiano para melhorar a vida de outras pessoas.


Dessa forma, a saúde mental é profundamente favorecida por esse hábito, porque, além de reduzir o estresse, ajudar ao próximo eleva a sensação de bem-estar e propicia o bem-estar social, evitando assim, doenças cada vez mais comuns, como a ansiedade e depressão.

 


A adoção e manutenção desse costume ainda permite uma redução do isolamento social, uma vez que, ao participar de atividades, é possível interagir e conhecer novas pessoas, aumentando as conexões e, consequentemente, faz com que os envolvidos se sintam mais satisfeitos em suas vidas.


O mais interessante em relação a uma boa ação é que pode acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar. Assim, vale aproveitar o Dia da Caridade para refletir sobre se engajar em causas beneficentes e humanitárias e, paulatinamente, perceber que a vida também será mudada para melhor, adquirindo um maior equilíbrio mental, saúde e qualidade de vida.

 


Um exemplo a ser seguido está no DIA DO BEM, ou seja, o primeiro dia do maior congresso brasileiro de educação, Brain Connection, que está em sua nova edição e, neste ano, será na capital Recife, de 29 de outubro a 1 de novembro. As inscrições já estão abertas no site www.brainconecction, canal em que se pode também conferir mais informações sobre esse projeto de caridade, doação e voluntariado, envolvendo centenas de especialistas e professores brasileiros e de outros países e do qual tenho o maior orgulho de ser a organizadora no Brasil.