Laço amarelo, símbolo da campanha contra o suicídio -  (crédito: Divulgação)

Laço amarelo, símbolo da campanha contra o suicídio

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A campanha para conscientizar a população sobre a prevenção ao suicídio, os motivos que levam milhares de pessoas a tomarem essa decisão, citando sinais indicadores da origem de algum problema, é essencial. Afinal, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o Brasil o país mais ansioso do mundo e, lamentavelmente, o mais depressivo da América Latina, alertando para as razões que desencadeiam as condições, assim como, a importância de cuidar da saúde mental e do próximo.

 


 
Recentemente, surgiu um dado ainda mais preocupante. Crianças e jovens brasileiros estão, cada vez mais, atentando contra a própria vida. O estudo foi disponibilizado pela Fiocruz, apontando um notável crescimento de 6% ao ano entre 2011 e 2022. Nesse mesmo período, as notificações por autolesões cresceram 29% na faixa etária de 10 a 24 anos.

 




Contudo, é importante entender que o problema não é comum apenas na faixa etária mais jovem, atingindo também, muitos idosos, em números alarmantes. A solidão, a perda de amigos e familiares e as dificuldades originadas do envelhecimento são alguns dos principais culpados pelo surgimento desta sensação e desejo.
 

Muitas vezes, a depressão é uma sensação ligada à tristeza extrema ou à perda de interesse por atividades e coisas que, anteriormente, a vítima demonstrava paixão ou prazer, mas isso nem sempre significa indivíduos demonstrando esses sinais ou verbalizando os pensamentos mais íntimos e,  por isso, é tão importante estar atento a qualquer alteração, principalmente, comportamental.
 

O transtorno pode, ainda, criar alterações no sono, apetite, níveis de energia, humor, concentração, autoestima e deixá-los pessimistas, além de, claro, estar associado a pensamentos suicidas.

 

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Uma pessoa que deseja cometer esse ato não quer acabar com sua vida e, sim, eliminar a dor e sofrimento. Existem diferentes formas de ajudar quem mais precisa. Um dos projetos para ajudar nessa situação está no Centro de Valorização da Vida (CVV), através do telefone 188 ou chat, com um serviço voluntário gratuito de apoio emocional e prevenção, sob total sigilo e anonimato, para todos aqueles que precisam conversar com alguém sem sentirem que estão pressionados ou serão julgados.