Os sites e aplicativos de apostas, popularmente conhecidos como “bets”, estão dominando as conversas nas últimas semanas e, cada vez mais, provocam preocupação em relação à dependência e prejuízos para milhares de brasileiros.

 

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Alguns desses jogos mais comuns são o “Tigrinho”, em que se deve fazer uma combinação de três figuras iguais para ganhar dinheiro e, as apostas esportivas, principalmente, futebolísticas, esporte brasileiro mais popular.

 




A princípio, essas “brincadeiras” pareciam inocentes, até que começaram a mexer com a cabeça dos apostadores, o bolso e a dinâmica familiar. Após uma “inofensiva” aposta, algumas pessoas chegam a gastar todo o salário, reservas financeiras, envolvem-se com agiotas e, até mesmo, vendem a casa, para arcar com as dívidas e manter o vício.

 


Lamentavelmente, é por esse motivo, que, cada vez mais indivíduos estão buscando ajuda psicológica, para tratar a dependência, o estresse crônico, crises de ansiedade, mudanças comportamentais, isolamento social e a depressão, decorrentes desse vício. Ocorrências graves, em que existe uma grande perda material, por exemplo, podem, inclusive, levar ao suicídio.

 

A compulsão provoca também, cada vez mais divórcios, porque se torna difícil conviver com um adicto, sobretudo, quando a mudança de comportamento e a perda de bens são notáveis, ou seja, obrigando a se fazer uma escolha entre o bem-estar e segurança, ou uma vida de instabilidade e estresse.

 


As apostas causam confusão, até mesmo entre as figuras “apostadas”. Nos últimos meses, diversos jogadores de futebol têm sido afastados e investigados por, supostamente, terem manipulado resultados e, até mesmo, forçado o recebimento de cartões amarelos, em troca de uma parcela da quantia apostada.


Os jogos de azar são proibidos no Brasil, mas existem diversas brechas na lei para essa existência. Com a crescente presença das bets nos últimos anos e com os problemas decorrentes delas, que são mais extensos do que parecem, agora, os esforços estão voltados para controlar a situação. Para tal, o governo libera listas dos sites permitidos para atuar, tentando evitar danos ainda mais sérios à economia e à saúde da população.

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