Nos últimos dias a influenciadora digital, Andressa Cath, fez um comentário sobre a realidade de um empresário, dando a entender para os seus 5 milhões de seguidores no TikTok que a vida de quem empreende é facilitada. "“O empresário, se quiser passar o dia deitado numa cama, o dinheiro vai estar entrando na conta”, disse a influenciadora em um vídeo.
Conforme a visão de Marcos, o comentário reacendeu o debate nas redes sobre as obrigações dos empresários e perpetuou a visão equivocada de que a vida empresarial é fácil e sem esforço. O mesmo questionou: Mas será que essa visão corresponde à realidade? "Em 2024, o Brasil registrou o fechamento de 854.150 empresas, segundo o Mapa de Empresas do Governo Federal. Além disso, o Sebrae aponta que 50% das empresas fecham nos primeiros cinco anos de existência. Esses números deixam claro que abrir uma empresa e contratar uma equipe não são garantias de sucesso ou longevidade", iniciou
Na visão e realidade do empresário, o fato de empreender no Brasil é uma batalha e um dos principais motivos é a burocracia excessiva. "Ser empresário no Brasil é enfrentar diariamente uma batalha contra a burocracia excessiva, uma carga tributária sufocante e, muitas vezes, a falta de incentivos e apoio governamental. Ainda assim, são os empresários que, com muita dedicação, criam oportunidades, geram empregos e sustentam a economia do país. As pequenas e médias empresas, em especial, são responsáveis por 72% dos empregos no Brasil, segundo o Sebrae. Elas formam a espinha dorsal da economia, sustentando milhões de lares brasileiros. Além disso, ser empresário exige trabalho árduo, estratégia e muitas vezes a abdicação de momentos com a família. Enquanto um trabalhador CLT tem sua jornada definida, o empresário está constantemente imerso em suas responsabilidades, pensando em soluções para manter o negócio saudável e competitivo. Segundo o Sebrae a jornada de trabalho de um empresário está na média de 9,9 horas segundo uma pesquisa do Sebrae divulgada no fim de 2021. A duração da labuta aumenta junto com o porte da empresa, inclusive", disse.
"A visão distorcida de que o empresário é apenas um explorador não reflete a realidade da maioria dos empreendedores brasileiros, que buscam transformar uma ideia em algo concreto, capaz de gerar valor, empregos e desenvolvimento. O empresário enfrenta o risco constante de falência, a oscilação da economia e, muitas vezes, a falta de acesso a crédito, o que torna a sobrevivência do negócio um verdadeiro desafio. Então, por que, apesar de tudo, o empresário ainda é visto como vilão em muitos discursos?", questionou. "Em grande parte, essa percepção é fruto de uma narrativa que simplifica e polariza a realidade, ignorando as dificuldades enfrentadas por quem decide empreender. Muitos empresários enfrentam, inclusive, uma carga emocional imensa, já que as responsabilidades financeiras, legais e operacionais recaem sobre seus ombros. Mas o que poucos entendem é que o empresário não está apenas gerando lucro para si; ele está criando empregos, investindo em novas tecnologias, capacitando pessoas e contribuindo diretamente para o crescimento do país. Sem empresários, não há inovação, não há geração de riqueza, e não há crescimento sustentável. O empresário brasileiro é, portanto, um herói. Um herói que enfrenta os desafios diários de um sistema que muitas vezes parece estar contra ele, mas que segue firme, acreditando em um futuro melhor, tanto para si quanto para a sociedade", desabafou.
“As pequenas e médias empresas são o motor que impulsiona a economia brasileira e sustentam milhões de famílias, garantindo que pais e mães possam colocar comida na mesa ao final do dia. O sucesso do empresário é, também, o sucesso de toda uma nação.” concluiu o empresário Marcos Freitas