Acompanhado da Orquestra Opus, Fagner embalou o público com canções novas e sucessos como

Acompanhado da Orquestra Opus, Fagner embalou o público com canções novas e sucessos como "Borbulhas de amor"

crédito: Junia Lanari/Divulgação

Bastou a confirmação de Fagner como convidado da Orquestra Opus em projeto especial para o público correr às bilheterias, virtual e presencial. A loucura foi tanta que duas semanas antes da apresentação os ingressos esgotaram. Diante do sucesso, golpistas criaram links falsos tentando atrair os desavisados. Não deu certo, e o episódio deixou a lição de que compra de ingressos só mesmo nos sites oficiais. Na última quinta-feira (23/11), o Cine Theatro Brasil Vallourec estava lotado com fãs ansiosos pela performance do músico cearense e da orquestra mineira (foto). O resultado não poderia ser outro. O público, gentil e carinhoso, acompanhou Fagner em todas as canções – das mais novas, como a parceria dele com Fausto Nilo, "parceiro de tantas caminhadas"; a sucessos como "Noturno", "Borbulhas de amor" e "Revelação". Até aí tudo bem. Problema que Fagner levou o show quase todo assim, na voz da plateia, que queria vê-lo cantar. O destaque foram os arranjos afinadíssimos e bem cuidados do maestro Leonardo Cunha para clássicos da música brasileira.

 

• SAUDADE DE VANDER LEE
Entre uma canção e outra, Fagner conversou com a plateia ao lembrar dos dias que passou com Vander Lee, em Belo Horizonte. Do músico mineiro, gravou a canção "Onde Deus possa me ouvir", que deu nome à turnê do cearense apresentada ano passado no Palácio das Artes. Reverenciou Belchior, que morreu há seis anos, e Gonzaguinha, que, segundo Fagner, foi uma das grandes perdas da música brasileira. O filho de Gonzagão morreu aos 45 anos, no início dos anos 1990. Recusou pedido da plateia para cantar "Fracasso", lançado em 1975. "Nem morto, meu filho", disse com humor. Fagner ainda reclamou da iluminação do teatro. "Essa luz incomoda. Tira a (luz) da frente. Bota uma penumbra", pediu ele que não largou os óculos.

 

 

• TIRA O PÉ DO CHÃO
Para encerrar a Mostra Cine Brasil de Teatro & Música 2023, o clima será de folia. Saulo Fernandes, ex-Banda Eva, é o convidado da Orquestra Opus para a apresentação em 17 de dezembro, no Cine Theatro Brasil Vallourec.

 

• JUNTOS DE NOVO
Realizada por décadas, a parceria de sucesso entre o Grupo Galpão e a Petrobras está de volta. O patrocínio da empresa a uma das mais importantes companhias de teatro do Brasil – que celebra seus 40 anos de vida – foi assinado em outubro para turnês do grupo pelo país em 2023 e 2024.
Felizes e entusiasmados com o retorno do trabalho em colaboração com a Petrobras, os integrantes do Galpão ressaltam que a parceria fortalece a capacidade criativa e de circulação da trupe.

 

• COBO GALERIA
Rogério Flausino e Marcus Paschoalin assinam a curadoria da mostra "Coletiva Cobo Galeria", que será aberta sexta-feira (1º de dezembro), no Museu das Minas e do Metal. No acervo, obras inéditas de Antônio Andrade, Daniel Tavares, Franklin Araujo (FKL), Humberto Hermeto, Maurício Mau, Michel Esteban, Paulo Apgáua, Rafael Alencar, Rafael Luchesi, Robert Frank e Rogério Fernandes